Depois da morte de universitário mineiro durante uma festa de repúblicas em Bauru, no interior de São Paulo, no último sábado, cerca de 60 eventos estudantis foram cancelados na cidade. O estudante do quarto ano de Engenharia Elétrica Humberto Moura Fonseca, de 23 anos, morreu depois de participar de uma competição alcoólica e ingerir de 25 a 30 doses de vodca. Natural de Passos, no Sul de Minas, o jovem sofreu infarto do miocárdio. Ele era aluno da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita (Unesp).
A Unesp analisa se há medidas para punir estudantes que organizaram ou participaram da festa em que morreu Humberto Fonseca, Além disso, a instituição decretou luto oficial por três dias e adiou as provas, sem cancelar as aulas.
Ambos foram liberados pela Justiça. Barros disse que seus clientes não foram os únicos a organizar o evento e prometeu apresentar os nomes "no momento oportuno". Ele também tentará desqualificar a acusação de homicídio com dolo eventual. "Eles não tinham intenção de matar o colega." No entanto, admitiu que os clientes não tiveram o cuidado de checar as condições de socorro, que a polícia alegou serem precárias. O evento não tinha alvará.
Barros também afirmou que a prova de resistência com consumo de vodca foi realizada por outro grupo de frequentadores da festa e os organizadores não tinham conhecimento. Nas imagens gravadas da prova, os participantes aparecem com coletes com propaganda da cervejaria Skol, que patrocinou a Inter Reps, e bebem doses até não aguentar. A Ambev divulgou nota na qual afirma que incentiva o consumo responsável e não dá informações sobre o patrocínio. "A Ambev lamenta o ocorrido e reforça que o consumo responsável é um dos seus principais compromissos."
Iternados
Outros três universitários que participaram da disputa de sábado seguem internados. São Gabriela Alves Correia, de 23, Mateus Pierre Carvalho, cuja idade não foi informada, e Juliana Tibúrcio Gomes, de 19, todos alunos da Unesp. "Estamos esperando que deixem os hospitais entre quinta e sexta", informou um funcionário da Unesp.
Os hospitais Estadual e da Unimed se recusaram ontem a divulgar informações sobre o estado de saúde dos três estudantes. Conforme a reportagem apurou, porém, apenas Juliana apresentava quadro clínico mais delicado, mas não corria mais risco de morte.