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Estado de Minas

Polícia Federal prende quadrilha que fraudava aposentadorias rurais no Norte de MG

Servidores públicos, agentes políticos e funcionários de um sindicato agiam de forma ilícita para conceder o benefício a outras pessoas. Em troca, a quadrilha exigia e recebia vantagens indevidas, inclusive apoio político


18/11/2014 14:10

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, em conjunto com o Ministério Público e o INSS, a Operação Curinga, cujo objetivo é desarticular uma quadrilha especializada em crimes contra a Previdência Social no Norte de Minas Gerais.

Servidores públicos, agentes políticos e funcionários do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Monte Azul são apontados como responsáveis por fraudes nos processos de aposentadorias rurais por tempo de serviço. O benefício era concedido a pessoas que não preenchiam os requisitos legais. Em troca, a quadrilha exigia e recebia vantagens indevidas, inclusive apoio político na região.

Segundo as investigações, as estruturas do município de Monte Azul, do sindicato e da agência do INSS em Espinosa, foram utilizadas pelos investigados como o fim de captarem, de forma ilícita, o sufrágio. Benefícios previdenciários, materiais de construção, canos, combustível e dentaduras eram fornecidos aos eleitores em troca de votos.

Ao todo, a operação cumpre 39 mandados judiciais, sendo 14 de busca e apreensão, 19 de condução coercitiva e seis de sequestro de bens nas cidades de Montes Claros, Monte Azul e Espinosa.

Os acusados responderão por crime contra a administração pública, estelionato, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Uma vez condenados, as penas máximas aplicadas poderão ultrapassar 20 anos.


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