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Estado de Minas SUL DE MINAS

Mãe que abandonou recém-nascida no telhado é indiciada por tentativa de infanticídio

Inquérito foi concluído nesta semana. Jovem alegou não saber que estava grávida até o momento do parto. Ela se encontra em liberdade provisória


10/09/2014 11:10 - atualizado 10/09/2014 13:05

A Polícia Civil de Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais, concluiu o inquérito sobre o caso da mulher de 22 anos que abandonou a filha recém-nascida em cima de um telhado no dia 2 de setembro. O documento será encaminhado à Justiça ainda nesta quarta-feira.

Taynara Priscila Silva foi indiciada por tentativa de infanticídio. A mãe da jovem foi ouvida ontem pelo delegado Renato Gavião e disse que não sabia da gravidez da filha. “Ela afirmou que a filha estava com a menstruação desregulada no início do ano. O ginecologista alterou o anticoncepcional”, explica. O ex-namorado também prestou depoimento. “Disse que o último contato que teve com ela foi em janeiro. Depois viu ela em julho, mas não percebeu nenhuma alteração física”.

Conforme o delegado, Taynara usou o direito de permanecer calada mas, em conversa informal, ela disse que não sabia que estava grávida e que não se lembra de nada que aconteceu depois do parto. O caso foi descoberto por uma enfermeira que passava pelo prédio onde o bebê foi encontrado e ouviu o choro da criança. A Polícia Militar foi acionada por volta das 18h e resgatou a recém-nascida sem roupa e ainda com a placenta. A criança foi levada para o Hospital Samuel Libânio, onde permanece internada, e já passa bem. A avó revelou ao delegado que Taynara está ansiosa para que a menina chegue em casa.

A jovem chegou a ser presa em 4 de setembro, mas conseguiu a liberdade provisória e deixou o Presídio de Pouso Alegre, segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). “O crime prevê pena de dois a seis anos. Porém, é reduzido em razão de não ter sido consumado”, explica Renato Gavião. O estado de depressão pós-parto não foi descartado. Ele explica que o indiciamento no artigo 123 do Código Penal Brasileiro (infanticídio) já considera a influência do estado puerperal no crime.

Reportagem da TV Alterosa mostra cenas do resgate da recém-nascida. Veja:
 
 


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