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Estado de Minas

Poços de Caldas registra primeira morte pelo vírus H1N1 em 2014

Vítima é uma mulher de 35 anos que estava internada há mais de 60 dias em um hospital da cidade


postado em 23/08/2014 11:53 / atualizado em 23/08/2014 12:01

Uma mulher de 35 anos morreu devido a complicações do vírus H1N1 na cidade de Poços de Caldas, Sul de Minas Gerais. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, esta é a primeira morte registrada em decorrência da doença neste ano no município.

A paciente foi internada no Hospital Santa Lúcia no dia 8 de junho, onde deu entrada com um quadro de síndrome respiratória aguda grave. O material recolhido nos exames feitos pela paciente foi analisado em Belo Horizonte e o resultado confirmou a contaminação por H1N1. Mas, diante da suspeita inicial, a paciente já vinha recebendo a medicação contra a doença. Quando morreu, a mulher já estava há mais de 60 dias no hospital, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela teve infecções secundárias bacterianas e outras complicações.

“O município fez a campanha de vacina este ano, a do SUS, e nós atingimos a meta de mais de 80% da população que é alvo da vacinação: idosos, crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde”, explica a secretária de Saúde de Poços de Caldas, Fátima Livorato. “No caso dessa paciente, ela não entrou no grupo de risco que é a população-alvo da campanha. Teve uma evolução muito rápida desse caso, que podem acontecer com esse vírus”.

Ainda de acordo com Fátima Livorato, neste ano, Poços de Caldas recebeu 20 notificações de casos de síndrome respiratória aguda grave, dos quais seis deram positivo para H1N1. Entre eles, o da paciente que morreu nesta semana.

A secretária Municipal de Saúde também ressalta que a paciente recebeu todo o atendimento necessário no hospital, desde a primeira suspeita de contaminação, e teve acesso a todos os medicamentos disponíveis contra o H1N1. “Mesmo instituindo tratamento, tem casos que evoluem com essa gravidade, o que lamentamos muito muito. Mas o SUS Municipal, toda a rede, todos os hospitais conveniados com o SUS e particulares tem o medicamento. A rede de saúde está preparada para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento”, finaliza.


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