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Estado de Minas

Pai suspeito de sufocar a filha bebê já era alvo de apurações do Conselho Tutelar

A criança estava num carrinho quando foi sufocada com um cobertor. A mãe, que estava tomando banho, acredita que o pai cometeu o crime


postado em 04/06/2014 06:00 / atualizado em 04/06/2014 07:49


Carrinho do bebê que morreu em Sete Lagoas(foto: Marcelo Paiva/Portal Sete Lagoas)
Carrinho do bebê que morreu em Sete Lagoas (foto: Marcelo Paiva/Portal Sete Lagoas)
A morte de um bebê de cinco meses está sendo investigada por policiais civis de Sete Lagoas, na Região Central. Ontem, uma funcionária do Conselho Tutelar da cidade foi ouvida na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), já que a entidade estaria acompanhando os pais da menina depois de denúncias de maus-tratos. O pai, F.J.S., de 25 anos, é suspeito de sufocar a filha com uma coberta. Em depoimento, ele sugeriu que sua companheira, J.G.C.S., de 22, teria se descuidado da menina, que se enrolou na manta.

Na noite do domingo, socorristas do Serviço Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram à residência do casal, na Rua Rei Davi, Bairro Boa Esperança. Quando chegaram, a menina já estava morta. A criança estava num carrinho quando foi sufocada pela coberta. A mãe, que estava tomando banho, suspeita que o pai asfixiou a filha. F. estaria inconformado que Mary tinha pele clara, sendo ele e a mulher morenos.

Socorristas encontraram a menina com parada cardiorrespiratória e o médico não conseguiu reanimá-la. Segundo o Instituto Médico Legal (IML), a morte foi causada por asfixia mecânica. Depois do ocorrido, o casal fugiu, temendo ser hostilizado pelos vizinhos. Somente na segunda-feira, marido e mulher procuraram a delegacia. Depois de ouvidos foram liberados.

O homem já era alvo de apurações do Conselho Tutelar depois que vizinhos denunciaram que ele mantinha a mulher em casa, impedindo que fosse ao posto de saúde vacinar a criança. Depois da intervenção dos conselheiros, a menina foi vacinada e o casal passou a ser acompanhado. A polícia está apurando se a bebê foi assassinada pelo pai ou se houve omissão da mãe.


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