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Estado de Minas

Confusão durante concurso do DER e Deop deixa candidatos revoltados

Alguns concurseiros disseram que vão fazer uma comissão para pedir a anulação do Exame. Tumulto começou com o atraso na entrega das provas


postado em 09/03/2014 16:10 / atualizado em 09/03/2014 19:15

Alguns candidatos bateram boca com os organizadores da prova(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Alguns candidatos bateram boca com os organizadores da prova (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

Um concurso do Departamento de Estradas de Rodagens de Minas Gerais (DER/MG), que aconteceu neste domingo na Universidade Fumec, no Bairro Cruzeiro, Região Centro-Sul de BH, foi marcado por confusão. Candidatos ao cargo de gestor de transportes e obras públicas ficaram revoltados com o atraso na entrega das provas e também alegaram que o pacote onde elas estavam chegou violado. Houve bate-boca, porém o exame seguiu normalmente. O tempo para resolver as questões foi estendido por causa do tumulto.

A discussão começou por volta das 8h30, quando eram entregues os cadernos. Candidatos às vagas de Gestor de Transportes e Obras Públicas ficaram sem as provas. Conforme os concorrentes, os organizadores, ao serem questionados, não informaram o motivo do atraso, e por isso causou a revolta de algumas pessoas. Houve bate-boca e gritaria.

Trinta minutos mais tarde, os exames chegaram, mas a confusão continuou. Alguns candidatos alegaram que o pacote onde estavam guardadas as provas estava violado. Os organizadores acalmaram os ânimos e deram um tempo a mais para a resolução das questões. Por isso, o horário do término foi ampliado de 14h para as 15h.

Também houve reclamação de candidatos a outros cargos, que alegam terem sido prejudicados pela gritaria causada nos corredores. Uma comissão dos candidatos será formada, segundo algumas pessoas que conversaram com a reportagem. Ela vai pedir, junto ao Ministério Público de Minas Gerais, a anulação do exame.

Uma candidata, que preferiu não se identificar, ouviu a confusão, mas não conseguiu ver o que acontecia. “Eu estava dentro da sala que fica no subsolo de um dos prédios. Deu para ouvir o pessoal falando alto e alguns aos berros. Como já havia começado o exame, não podemos sair”, explica. Segundo ela , algumas pessoas chegaram a questionar  algumas perguntas da prova, mas nada em relação ao bate-boca. “Uma moça chamou os fiscais para protestar contra uma das questões que estava incorreta. Mas foi orientada a entrar com recurso para anulá-la", disse.

Militares da 127 ª Companhia da Polícia Militar do 22º Batalhão, responsável pela área, afirmaram que não houve nenhum chamado em relação ao concurso realizado na universidade.

O em.com.br entrou em contato com o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), responsável pelo concurso, e uma funcionária afirmou que a empresa só irá se manifestar sobre o caso nesta segunda-feira. (Com informações de Fernanda Penna, da TV Alterosa)


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