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Estado de Minas

Protesto paralisa linhas de ônibus depois de assassinato de motorista em Betim

Manifestação cobra mais segurança para os trabalhadores do sistema de transporte público da cidade


postado em 27/01/2014 09:03 / atualizado em 27/01/2014 12:37

Enterro de Hueberto Andrade, de 27 anos, foi acompanhado por colegas de trabalho (foto: Edésio Ferreira/EM DA Press)
Enterro de Hueberto Andrade, de 27 anos, foi acompanhado por colegas de trabalho (foto: Edésio Ferreira/EM DA Press)

Cerca de 130 trabalhadores da Viação Santa Edwiges, que opera no sistema TransBetim, fazem uma paralisação na manhã desta segunda-feira, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os trabalhadores decidiram suspender as atividades depois do assassinato de um motorista de um ônibus na tarde desse domingo, na cidade.

De acordo com a TransBetim, a manifestação afetou as linhas 450, 210, 270 e 261 no total de 29 trajetos. Conforme Marcelino Antônio Alexandre, presidente do Sindicato dos Rodoviários de Betim e Região, os funcionários da empresa fizeram uma passeata até o Cemitério Parque da Cachoeira, onde o corpo do motorista foi sepultado por volta das 10h.

Marcelino disse ainda que a circulação de ônibus vai voltar ao normal a partir das 12h. Ele se reuniu com um representante da empresa Santa Edwiges, que garantiu que não haverá corte do ponto dos trabalhadores.

O sindicato terá um encontro com a Polícia Militar nesta terça-feira, para discutir medidas de seguranças para motoristas e cobradores do sistema de transporte coletivo.

Crime

Hueberto Andrade, de 27 anos, ligava o veículo para iniciar a viagem quando foi atingido por um tiro na cabeça. O autor do crime não chegou a entrar no ônibus e teria efetuado os disparos através da janela. Uma mulher também foi atingida na perna, mas foi socorrida e passa bem.

O principal suspeito do homicídio é Rafael Souza Martins, de 19 anos. Segundo a PM, no início da manhã deste domingo, o jovem se envolveu em um acidente com outro coletivo da mesma empresa em que a vítima trabalhava e acabou tendo seu carro removido para o pátio.

Testemunhas contaram que, por volta de 11h, Rafael apareceu no ponto final do ônibus da linha 450 muito exaltado, começou a culpar a empresa pela remoção de seu veículo e disparou contra o coletivo, que estava saindo para uma nova viagem. Ainda segundo a PM, Hueberto não estava envolvido no acidente que terminou com a apreensão do veículo de Rafael.

Com informações de Clarisse Souza, do Estado de Minas


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