![Com cartazes, faixas e carros de som, os trabalhadores fecharam ruas e avenidas de BH(foto: Felipe Castanheira/EM/D.A.Press) Com cartazes, faixas e carros de som, os trabalhadores fecharam ruas e avenidas de BH(foto: Felipe Castanheira/EM/D.A.Press)](https://i.em.com.br/fNdlZEapwWhWcmNexLgZcpzA0RY=/675x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2013/12/05/476509/20131205153503593379i.jpg)
Trabalhadores da construção civil, que estão paralisados a sete dias, fizeram mais um protesto em Belo Horizonte. Na tarde desta quinta-feira aproximadamente 70 pessoas fecharam os cruzamentos da Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte. Com faixas e cartazes, os manifestantes fecharam as avenidas Amazonas e Afonso Pena, por 25 minutos, tempo suficiente para complicar o trânsito em toda a região.
De acordo com a BHTrans, o grupo se concentrou no início da manhã na Avenida Antônio Carlos, nas proximidades da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em seguida, foram para o centro de Belo Horizonte. Quando chegaram na região central, os manifestantes chegaram a fechar o cruzamento entre as ruas São Paulo e Goitacazes. Em seguida, foram para a Praça Sete. Por medida preventiva, as ruas de acesso ao local foram interditadas. Militares do Batalhão de Trânsito da PM acompanharam o protesto.
Devido a manifestação, houve congestionamento nas avenidas Amazonas, Rua da Bahia, viaduto Castelo Branco, Praça Raul Soares, Praça Afonso Arinos, Rua Caetés, Avenida Afonso Pena esquina com Araguari.
O protesto da categoria realiza nessa quarta-feira não terminou bem. Alguns trabalhadores provocaram uma quebradeira em um imóvel na Rua Artur Itabirano, na Região da Pampulha. Operários que trabalhavam no local disseram que cerca de 300 pessoas invadiram o local no início da manhã e destruíram várias peças da construção.
![Trânsito ficou impedido na Praça Sete(foto: Reprodução/BHTrans) Trânsito ficou impedido na Praça Sete(foto: Reprodução/BHTrans)](https://i.em.com.br/sUJwQoWmssfdCp-O6tzhhNIxsKU=/332x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2013/12/05/476509/20131205153544682520o.jpg)
O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) repudiou a violência durante o protestos dos trabalhadores ontem e anunciou que estuda medidas legais contra os responsáveis pelos danos.
Os operários pedem melhorias nas condições de trabalho e mais segurança, o fim da terceirização de canteiros de obras, almoços e café da tarde e pisos salariais para todos os cargos. A estimativa é que 90 mil dos 150 mil trabalhadores da capital estejam paralisados desde a última quinta-feira.