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Estado de Minas

Justiça nega liberdade a policial civil acusado de envolvimento na morte de repórter

Lúcio Lírio Leal, de 22, é acusado da morte do jornalista Rodrigo Neto Faria, de 38, em março deste ano. A da 2ª Vara Criminal de Ipatinga negou relaxamento de prisão. Audiência está marcada para dia 9 de dezembro


postado em 12/11/2013 13:18 / atualizado em 12/11/2013 12:33

O juiz Antônio Augusto Calaes de Oliveira, da 2ª Vara Criminal de Ipatinga, no Vale do Rio Doce, negou o pedido de relaxamento de prisão para o policial civil Lúcio Lírio Leal, de 22, acusado da morte do jornalista Rodrigo Neto Faria, de 38, em março deste ano. A decisão que nega o habeas corpus é de 8 de novembro e deve ser publicada no Diário Oficial amanhã. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), está marcada para dia 9 de dezembro uma audiência de instrução e julgamento do caso. Lúcio está preso na Casa de Custódia do Policial Civil, no Bairro Horto, Região Leste de Belo Horizonte.

As investigações mostraram que Lúcio agiu em parceria com outro policial, Alessandro Neves Augusto, o Pitote, de 31 anos, acusado de executar o repórter a tiros. Além da morte do jornalista, Alessandro também foi indiciado pelo assassinato do fotógrafo Walgney de Assis Carvalho, de 43, em abril.

Quando a Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a série de assassinatos que ocorreram no Vale do Aço entre 2007 e 2013, entre eles as mortes dos dois jornalistas, 16 pessoas foram indiciadas. Na lista de acusados há seis policiais civis e três militares.

Neto foi morto a tiros em março no Bairro Canaã, em Ipatinga. Ele vinha denunciado em seu programa de rádio o envolvimento de integrantes das forças de segurança pública em crimes ocorridos na região. De acordo com colegas de trabalho, o repórter ampliou a pressão para apuração dos casos quando voltou a trabalhar no Jornal Vale do Aço e começou a revelar mais mortes com suspeitas de participação do mesmo grupo de matadores. Neto preparava um dossiê tido como bombástico, relacionando mais crimes e o envolvimento de policiais em chacinas e assassinatos ocorridos no Vale do Aço.


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