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Estado de Minas

Escola municipal de Contagem é incendiada após roubo e vandalismo

Antes de ter sido incendiado, criminosos levaram computadores, R$500 e vários equipamentos eletrônicos. Material pedagógico foi completamente destruído


postado em 10/11/2013 11:46 / atualizado em 10/11/2013 13:44

A escola conta com quatro vigias, mas nenhum estava de plantão no momento que o crime ocorreu(foto: Beto Novaes/EM/DA Press)
A escola conta com quatro vigias, mas nenhum estava de plantão no momento que o crime ocorreu (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)


Uma escola municipal de Contagem, na Grande BH, foi alvo de roubo e uma ação de vandalismo, que terminou com a destruição por um incêndio de quatro salas e da biblioteca. A fumaça saindo da escola chamou a atenção de moradores do Bairro Peroba. Foi só chegando ao local, que uma guarnição da Guarda Municipal da cidade descobriu indícios de vandalismo e roubo no local. Computadores, dinheiro, câmeras fotográficas e outros equipamentos eletrônicos foram levados. Mais que a perda material, a equipe da Escola Municipal Ricardo Braz Gomes Barreto, que funciona há apenas quatro anos, lamenta o prejuízo pedagógico.

“Acabaram com a minha escola”, lamenta a diretora Soraia Aparecida Ferreira da Silva, de 51 anos. A educadora chegou ao local enquanto os Bombeiros faziam o rescaldo do incêndio e se abalou muito com o que encontrou. A biblioteca recém-inaugurada registrou o dano maior. Além do furto de equipamentos eletrônicos localizados lá, o fogo destruiu os portfólios com trabalhos de todos os 416 alunos da escola, que atende crianças entre seis e 15 anos.

A diretora Soraia Aparecida Ferreira da Silva, de 51 anos, chora ao ver a destruição(foto: Beto Novaes/EM/DA Press)
A diretora Soraia Aparecida Ferreira da Silva, de 51 anos, chora ao ver a destruição (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)


Três pessoas foram vistas fugindo do local por testemunhas, que não souberam identificá-los. Os autores do crime arrombaram a diretoria, levaram R$500 da tesouraria e pegaram chaves que abriam outras salas. Vidros e plantas foram destruídos. “Já chorei demais por causa disso. Em 32 anos de profissão nunca vi algo assim”, comenta.

A escola conta com quatro vigias, mas nenhum estava de plantão no momento que o crime ocorreu. Até janeiro desse ano, o local tinha vigilância eletrônica, mas com o rompimento da parceria, o serviço foi cancelado. Segundo a diretora, a escola mantinha câmeras falsas para inibir invasões. Com informações de Alfredo Durães.


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