Rojão de serpentina metálica será retirado do comércio em cidades do Sul de Minas

Militares do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, e equipes de fiscalização de dez cidades do Sul de Minas, estão se mobilizando para retirar do comércio o rojão de serpentina metálica, que teria causado a tragédia em Bandeira do Sul, onde 15 pessoas morreram e outras 55 ficaram feridas.

De acordo com o comandante da unidade dos bombeiros de Poços de Caldas, capitão Edirlei Viana, responsável por outras 10 cidades do Sul de Minas, as autoridades já estão se mobilizando para retirar o material do mercado. “Virou um problema social e não podemos arriscar. Vamos trabalhar para que esse material não seja mais usado. Já observamos que ele não está sendo encontrado nas lojas, talvez por iniciativa própria dos comerciantes.”

Proibição no Estado

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais quer o recolhimento de serpentinas metálicas das prateleiras do comércio. Nesta terça-feira, a Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte aprovou, em caráter de urgência, o envio de solicitação ao Procon estadual e ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) para a adoção da medida.

Feridos

A equipe médica da Santa Casa de Poços de Caldas, vizinha a Bandeira do Sul, continua dando assistência aos feridos, a maioria adolescentes. Até o início da tarde desta terça-feira, 10 dos 27 pacientes que deram entrada no hospital permaneciam internados.

Três pessoas receberam alta até as 13h desta terça-feira: Laís Rafaela de Lima, Lucas Tarcísio da Silva e Diego Rodrigues do Prado. Auxiliar de produção de 24 anos, Diego mora em Botelhos, também no Sul de Minas, e participava da festa em Bandeira do Sul com um grupo de amigos.

Com agências