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Esportivo fashion


postado em 24/03/2019 05:07


O estilo esportivo invadiu de vez o mundo fashion. De Belo Horizonte, a m.AKT trabalha exclusivamente com o conceito de athleisure, mistura de sportwear com a moda casual, que tem ganho mais adeptos pelo mundo. “Acredito que hoje em dia, com o mundo tão corrido, todo mundo busca praticidade e conforto”, aponta a idealizadora da marca, Raquel Dalseco. A marca investe em roupas que podem ser usadas para trabalhar, fazer atividade física ou sair à noite.


A stylist Aline Meni, responsável por desenvolver o conceito da marca, ao lado da diretora de arte Luciana Nacif, defende que a tendência mundial do athleisure veio para ficar. Uma das razões óbvias é a busca pelo conforto. Mas ela também entende que esse estilo representa uma libertação para as mulheres. “A nossa proposta é desconstruir a ideia errada de que você precisa usar vestido justo, com decote, muito brilho, salto agulha e maquiagem para estar bonita”, destaca.


Segundo a stylist, o athleisure da m.AKT mistura moda de rua com esportivo e alfaiataria. Por isso, ela enxerga que as roupas da marca vestem uma mulher segura, decidida, que não está preocupada em seguir moda e não sente necessidade de mostrar o corpo para se posicionar. “Pensamos em uma mulher que não tem medo de errar e de estar fora dos padrões. Ela vai tranquilamente para a festa com look que poderia usar para malhar ou trabalhar”, acrescenta.


Aline conta que a coleção de estreia preza por fluidez, conforto, diferentes texturas e a elegância da alfaiataria. “É uma alfaiataria revisitada, vista de outros parâmetros, totalmente fora do padrão. As peças podem ser viradas do avesso, o que geralmente não é permitido. Além disso, levamos shapes tradicionais para o moletom e o plástico”, detalha.


A marca explorou bastante o tecido plastificado, próprio para o contato com a pele, que traz a ideia esportiva de capa de chuva, ao mesmo tempo em que carrega um ar futurista. “As peças de plástico são as mais ousadas. Não trabalhamos cortes quadrados, apenas modelagens acinturadas, então elas se tornam femininas e sensuais”, pontua Raquel. O material, translúcido, aparece em vários casacos, como o que tem shape de alfaiataria, com gola e bolsos em neoprene. Em outros modelos, um deles no formato de poncho, a pegada esportiva se sobressai com o uso de capuz e amarração em corda.


A mistura de tecidos e estilos é uma característica marcante no trabalho da m.AKT. Organza de seda é utilizada para fazer peças com modelagem esportiva, como o casaco com zíper e a calça com elástico na cintura e na barra, ambas transparentes. Com esse mesmo material, a marca desenvolveu vestidos com modelagem de camisa e detalhes em náilon. Já o casaco longo de náilon, que parece uma capa, ganha pregas e babados e mostra como pode ser interessante unir esportivo e casual.


Pensando em uma moda versátil, Raquel investe em roupas fáceis de ser usadas em diferentes produções. Uma das propostas da marca, inclusive, é abusar das sobreposições. Por esse motivo, há muitas peças transparentes. Por baixo de um vestido de tela, pode ter calça legging e body, bermuda e top ou macacão. “A nossa roupa permite transitar por várias situações, principalmente trocando os acessórios. Vejo as mulheres usando o vestido de tela com tênis ou salto alto, seja para trabalhar, ir à academia à piscina ou até sair de noite para uma boate”, comenta a empresária.
As cores dominantes são neutras (preto, branco e cinza), mas podem ser combinadas com peças em vermelho, laranja e amarelo néon. A marca ainda não trabalha com estampas.

TECIDOS TECNOLÓGICOS A próxima coleção será assinada por Liana Fernandes, que acompanha o movimento do mercado de luxo de se aproximar do esportivo. A estilista adianta que está em busca de tecidos diferenciados, incluindo os tecnológicos, como o que é uma mistura náilon com elastano, já escolhido. Para ela, além do conforto, esses materiais dão um ar de modernidade à roupa. “O trabalho da m.AKT parece com o que faço, o estilo das peças, a mistura de texturas, as formas mais retas, a leveza da organza”, compara.
Assistente de Liana, o estilista Lucas Riegert fala sobre a missão de combinar materiais tecnológicos com tecidos nobres. “Essas misturas enriquecem as peças, dão leveza e trazem o esportivo para o universo fashion, sem a mulher ficar com cara de que está saindo da academia”, aponta. Na próxima temporada, a organza será substituída pelo cetim de seda.


A marca se prepara para participar do desfile de novos talentos e do salão de negócios do Minas Trend, que será realizado entre  e 12 de abril. “Estou bem otimista. É uma oportunidade de mais pessoas conhecerem o nosso trabalho”, pontua Raquel. A ideia é ampliar o mercado de atacado e continuar com as vendas de varejo pelo site. Por enquanto, abrir loja física está fora dos planos.


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