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Estado de Minas

Primo do goleiro Bruno pode ser solto a qualquer momento

Em julgamento na tarde desta quarta-feira, a Justiça negou o recurso da defesa e manteve júri popular


postado em 10/08/2011 19:16 / atualizado em 11/08/2011 11:26

O julgamento foi realizado na 4ª Vara Criminal do Tibunal de Justiça de Minas Gerais(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
O julgamento foi realizado na 4ª Vara Criminal do Tibunal de Justiça de Minas Gerais (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
 

O primo do goleiro Bruno Fernandes, Sérgio Rosa Sales, deverá ser solto a qualquer momento. A Justiça concedeu a ele o direito de responder em liberdade ao processo sobre o sumiço e a morte de Eliza Samudio. Em julgamento realizado nesta quarta-feira, os desembargadores da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais negaram o pedido da defesa dos réus e mantiveram a sentença de pronúncia da juíza Marixa Rodrigues, levando os acusados a júri popular.

O relator do recurso, o desembargador Doorgal Andrada, e o revisor, Herbert Carneiro , votaram pela soltura de Sérgio. Segundo eles, além do réu não ter antecedentes criminais, ele cooperou com as investigações. Também entenderam que o primo do goleiro Bruno não tem condições de coagir outras testemunhas. Já o presidente da mesa, o desembargador Delmival de Almeida Campos, votou contra a liberdade, mas foi vencido pela maioria de votos.

A Justiça negou o recurso da defesa que pedia que o goleiro Bruno Fernandes, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e Sérgio Rosa Sales, não fossem a júri popular. Também indeferiu o pedido do Ministério Público que pediu que Dayanne Rodrigues, Fernanda Gomes de Castro, Elenílson Vítor da Silva, e Wemerson Marques, o Coxinha, também respondessem pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Com a decisão, fica mantida a pronúncia feita pela Juíza Marixa Rodrigues, em dezembro de 2010. Dayane, Elenilson e Emerson respondem pelo sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho de Eliza e Bruno. Já Fernanda é acusada de sequestro e cárcere privado de Eliza e da criança.

 

Após o julgamento, os advogados de defesa disseram que não vão entrar com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O defensor do goleiro Bruno, Cláudio Dalledone, afirmou que vai aguardar o julgamento. Até lá ele acredita que vai conseguir a liberdade do atleta.

Dentro de um mês o julgamentos de todos os réus do processo deverá ser marcado.

Relembre o caso


De acordo com o inquérito, Eliza e o bebê, suposto filho do goleiro, foram sequestrados por Luiz Henrique Romão e Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, no Rio de Janeiro, e trazidos para o sítio do atleta, em Esmeraldas, na Grande BH, em 4 de junho. A vítima teria sido mantida em cárcere privado até o dia 10, quando teria sido morta fora dali. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é apontado como o executor. A criança foi entregue à ex-mulher, Dayanne de Souza.

Bruno, Macarrão e Sérgio respondem por sequestro e cárcere privado (pena de 1 a 3 anos), homicídio qualificado ( 12 a 30 anos) e ocultação de cadáver (1 a 3 anos). Bola é acusado de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Em liberdade, Fernanda Gomes de Castro responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do bebê. Dayanne, Wemerson Marques de Souza e o caseiro do sítio, Elenilson Vitor da Silva, são acusados de sequestro e cárcere privado do menor.

Com informações de Pedro Ferreira

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