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Estado de Minas

Juíza envolvida no caso Bruno é internada após ingerir remédios

Uma pessoa ainda não identificada teria ligado para a polícia dizendo que a juíza de Esmeraldas, Maria José Starling, estava alterada. Ela foi encontrada em casa, no Bairro Santa Lúcia.


postado em 08/08/2011 17:55 / atualizado em 08/08/2011 18:59

A Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados, na tarde desta segunda-feira, para atender a juíza Maria José Starling. Ela estava em casa, no Bairro Santa Lúcia, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde teria ingerido uma grande quantidade de remédios. A magistrada chegou a mandar um e-mail na sexta-feira para um amigo dizendo que iria suicidar.

De acordo com o Tenente José Teodoro, do 22º Batalhão da Polícia Militar, o amigo da juíza abriu a mensagem somente nesta segunda-feira e ligou para ela. Ao conversar com Maria Starling, o homem percebeu que ela estava meio confusa, por isso acionou a polícia. “Quando chegamos na casa dela, vimos que ela estava deitada meio dormindo meio acordada”, afirma Teodoro. Na residência a polícia encontrou sete cartelas vazias de diferentes remédios.

O Samu foi acionado e socorreu a juíza. Ela foi encaminhada consciente para um hospital particular no Bairro Santa Efigênia. O estado de saúde da magistrada não foi informado. Segundo uma funcionária do hospital, ela foi encaminhada para o atendimento de urgência.

Afastamento


A juíza estava afastada do cargo desde julho. O motivo do afastamento não foi divulgado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Mas, o presidente da comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado estadual Durval Ângelo (PT), afirma que a magistrada saiu do cargo por causa de um processo de 2009 . A magistrada teria questionado em público a decisão de um desembargador, que concedeu liberdade a dois acusados suspeitos de tráfico de drogas.

Em junho deste ano, a juíza foi alvo de uma denúncia feita pela noiva do goleiro Bruno Fernandes, a dentista Ingrid Oliveira. Em depoimento às comissões de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) , Ingrid afirmou que a juíza pediu R$ 1,5 milhão para que pudesse conseguir um habeas corpus para libertar o jogador.

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