Shein afirmou ao governo Lula que vai abrir cerca de 2 mil fábricas no Brasil, empregando cerca de 100 mil pessoas
Os três participaram de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto. "Viemos aqui com a governadora Fátima porque estaremos iniciando agora no mês de julho a produção de peças do vestuário para o mercado doméstico nacional, brasileiro, e para toda a região através do Rio Grande do Norte", afirmou o presidente da Coteminas, Josué Gomes.
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Josué Gomes acrescenta que a produção brasileira na Coteminas vai começar com produtos jeans, de brim e malhas de algodão. Marcelo Claure, da Shein, ressaltou que o início da produção faz parte de um compromisso que foi assumido pela empresa com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A empresa afirmou ao governo Lula que vai abrir cerca de 2 mil fábricas no Brasil, empregando cerca de 100 mil pessoas.
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O executivo ainda complementa que serão investidos nesse processo US$ 150 milhões no processo de financiamento das fábricas e também para treinamento de pessoal. "É parte de um processo de trocar a fabricação na China e trazer essa fabricação para o Brasil", afirmou o executivo da varejista chinesa.
Em entrevista à Folha de S.Paulo no início deste mês, Marcelo Claure afirmou que a a peça de roupa fabricada no Brasil pela Shein pode custar o mesmo ou ser até mais barata que a peça de roupa importada da China hoje.
"O Brasil tem tudo, tem a matéria-prima, o algodão, o poliéster e o jeans", disse na ocasião, na recém-inaugurada sede da Shein no país, na avenida Faria Lima, zona oeste de São Paulo, endereços de bancos e multinacionais. "Meu sonho é que tenhamos designers brasileiros, tecidos brasileiros, fabricação brasileira e a venda dos produtos em todo o
mundo. Estamos perto de conseguir isso."

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