(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas O AMOR ESTÁ NO AR

Dia dos Namorados: Pesquisa revela maior intenção de compra desde 2019

De acordo com a pesquisa, 38,10% dos entrevistados pretendem presentear no Dia dos Namorados, sendo o maior percentual apurado desde 2019


06/06/2022 14:05 - atualizado 06/06/2022 14:39

Senhor de blusa vermelha e bermuda cinza, aguardando em fila da loja O Boticário
Pesquisa apontou que 27,50% dos namorados devem gastar na faixa de R$ 150,00 no presente em 2022 (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

 


Neste ano, os namorados estão mais abertos para gastar, mas ainda assim, com cautela. A pesquisa “Pretensão de compra para o Dia dos Namorados” realizada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis da UFMG (Ipead/UFMG), constatou que 38,10% dos 210 entrevistados pretendem presentear, sendo o maior percentual apurado desde 2019, ano que antecedeu a pandemia da COVID-19. Além disso, 27,50% dos namorados devem gastar na faixa de R$ 150,00 no presente em 2022. 


Apesar da maior intenção de compra neste ano, o valor médio dos presentes caiu 6,75%, saindo de R$ 105,22  (2021) para R$ 93,13. De acordo com o gerente de pesquisa do Ipead, Eduardo Antunes, a faixa de gastos esse ano caiu. “ Ano passado, pelo menos 33% dos entrevistados pensavam em gastar pelo menos R$ 150. A faixa de R$ 51 a R$ 100 aumentou dez pontos percentuais, foi de 16% para 26%, ou seja, mais pessoas estão dispostas a gastar menos. Isso justifica a diminuição do ticket médio. A faixa de R$ 150 continua sendo a mais citada, porém, por menos pessoas”, explicou. 


Além disso, o gerente de pesquisa disse que, apesar da maior intenção de compra, o aumento do custo de vida pode ter influenciado na queda do valor médio dos presentes e da faixa de gastos. “A crise está muito forte, a inflação está pesada. Então, para as pessoas não deixarem de presentear, preferem diminuir o valor do bem comprado.” 


Dados de Belo Horizonte no mês de maio


Assim como o restante do país, Belo Horizonte segue com o custo de vida mais alto no mês de maio. As pesquisas mensais desenvolvidas pelo Ipead indicaram que o custo de vida em Belo Horizonte, medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou, apresentando um aumento de 0,07%. 


Dentre os destaques que contribuíram mais para o aumento do IPCA, pode - se citar alta de : 


  • Vestuário e complementos: 7,42%

  • Alimentos de elaboração primária: 1,38%

  • Alimentos industrializados: 1,18%


Em contrapartida, alimentos in natura tiveram queda de 8,39% no valor em maio. O custo da cesta básica apresentou queda de 4,95% em maio, custando R$ 680,80 e representando o equivalente a 56,17% do salário mínimo. Os principais responsáveis por esse recuo foram o Tomate (27,40%), Banana Caturra (12,36%) e Chã de Dentro (2,64%). 


 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)