O desemprego em Minas Gerais atingiu seu menor patamar desde 2015. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a taxa de desocupação no estado no trimestre encerrado em fevereiro foi de 9,4%, totalizando 1,07 milhão de pessoas sem trabalho. A taxa em Minas foi inferior à registrada no Brasil.
A desocupação apresentou queda de 0,7 pontos percentuais no comparativo com o trimestre anterior e tem relação com número elevado de contratações no período de fim de ano. Até então, a menor taxa de desemprego havia sido 8,8%, no terceiro trimestre de 2015.
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Em relação ao quarto trimestre de 2020, houve recuo de 3,1 pontos percentuais. Naquele momento, o número de pessoas sem trabalho era de mais de 1,2 milhão.
Para a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a retração na taxa de desocupação reflete a tendência de queda observada nos últimos trimestres.
“No trimestre encerrado em fevereiro, houve retração da população que buscava trabalho, o que já vinha acontecendo em trimestres anteriores. A diferença é que nesse trimestre não se observou um crescimento significativo da população ocupada”, afirma.
“No trimestre encerrado em fevereiro, houve retração da população que buscava trabalho, o que já vinha acontecendo em trimestres anteriores. A diferença é que nesse trimestre não se observou um crescimento significativo da população ocupada”, afirma.
Enquanto isso, o percentual de pessoas ocupadas dentro da população com idade para trabalhar foi estimado em 58,6%, 0,9 pontos percentuais a mais que no último levantamento.
O número de pessoas ocupadas foi de 17,5 milhões, o que corresponde a 64,7%. O patamar se manteve estável em em relação ao trimestre passado.
Renda mensal
Apesar da queda da desocupação, o rendimento médio mensal recebido por mineiros acima de 14 anos foi de R$ 2.220 no quarto trimestre, o que corresponde a uma queda de 2,71% no comparativo com o terceiro trimestre de 2021 e de 6,13% em relação ao quatro trimestre de 2020.
O rendimento médio dos mineiros na última pesquisa do IBGE foi menor do que estados como Goiás (R$ 2.396), Espírito Santo (R$ 2.481), Mato Grosso do Sul (R$ 2.572), Mato Grosso (R$ 2.521), Paraná (R$ 2.690), Rio Grande do Sul (R$ 2.792), Santa Catarina (R$ 2.823), Rio de Janeiro (R$ 2.943), São Paulo (R$ 2.946)