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Estado de Minas INFLAÇÃO

Ceia de Natal tem preço recheado e fica até 74% mais cara em BH

A reportagem traz dicas para o consumidor que quer economizar neste fim de ano


20/12/2021 13:48 - atualizado 20/12/2021 14:15

Corredor de congelados de supermercado em BH
Ceia de Natal deste ano tem preços mais recheados (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Então é Natal e a ceia deste ano veio recheada de aumentos nos preços. Um levantamento feito pelo site Mercado Mineiro, entre os dias 14 a 17 de dezembro, em relação a 2020, aponta que o bolso do consumidor pode sentir um crescimento dos produtos de até 74%. A pesquisa também comparou os valores entre supermercados e lojas do Mercado Central de Belo Horizonte e apontou variações de até 238%.

O quilo de Bacalhau do Porto pode ser encontrado de R$ 113,19 a R$ 194, uma variação de 71% e o do Bacalhau Saith de R$ 49,80 a R$ 84,90, uma diferença de 70%. O quilo do Pernil com osso pode custar de R$ 14,99 a R$ 26,99, uma variação de 80%. O quilo do Lombo Suíno custando de R$ 16,95 a R$ 29,90, uma diferença de 76%. O quilo do Peru Sadia custando de R$22.98 a R$ 25,95, diferença de 13%.

Nas frutas tivemos variações de 238%, como aconteceu no quilo do Pêssego Nacional que pode custar de R$ 4,99 até R$ 16,90. O quilo da Pera custando de R$ 9,99 até R$ 19,99, uma variação de 100%. O quilo da maçã Fuji custando de R$ 3,98 até R$ 9,90, uma variação de 148%. O quilo da ameixa importada custando de R$ 15,00 até R$ 26,99, uma variação de 80%.
 
 
Nas frutas cristalizadas tivemos variações de 111% no quilo, custando de R$ 11,80 a R$ 24,90. O quilo da Ameixa seca com caroço, de R$ 42 a R$ 59,80, uma variação de 42%. O quilo de Amêndoas Laminadas, de R$ 89,90 a R$ 142, uma variação de 58%. As Nozes com casaca custando de R$ 32,90 até R$ 49,90, uma variação de 51%. O quilo do damasco seco custando de R$ 58,90 a R$ 99,90, uma variação de 70%. O quilo de Passas custando de R$ 18,80 até R$ 26,90, uma variação de 43%.

O Panetone Bauducco de 500g de R$ 19,98 a R$ 24,99, uma variação de 25%. O Panetone de Fabricação Própria, de R$ 6,98 a R$ 10,90, uma variação de 56%.O Panetone Visconti de 400g, de R$ 15,49 a R$ 19,99, uma variação de 29%. A caixa de bombom Lacta 250g tem variação de 25%, custando de R$ 9,49 a R$ 11,89.

Essa diferença se dá principalmente pela qualidade entre os produtos pesquisados, segundo o economista e coordenador do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu. 
 

Aumento

Comparamos os preços médios de dezembro de 2020 com dezembro de 2021. O quilo do bacalhau do porto subiu de R$ 114,10 para R$ 155,15, um aumento de 36%. O quilo do bacalhau Saith subiu de R$ 54,57 para R$ 69,03, um aumento de 26%. O quilo do Lombo suíno subiu de R$ 21,80 para R$ 24,35, um aumento de 11,70%. O quilo do Peru Perdigão subiu de R$ 20,98 para R$ 23,12, um aumento de 10,18%.

O quilo da Ameixa seca com caroço subiu 43%, onde o preço médio era de R$ 33,98 passando para R$ 48,60. O quilo do Damasco seco subiu de R$ 47,74 para R$ 83,48, um aumento de 74%. O quilo das Nozes sem casca subiu de R$ 91,84 para R$ 107,44, um aumento de 17%. O quilo das Tâmaras sem caroço subiu de R$ 38,99 para R$ 46,06, um aumento de 18%. O quilo de Castanha do Pará inteira subiu de R$ 71,66 para R$ 100,84, um aumento de 40,72%.

O Panetone Bauducco subiu 23%, onde o preço médio era de R$ 17,99 para R$ 22,13. O Panetone Nestlé Alpino de 500g subiu de R$ 21,99 para R$ 29,58, um aumento de 34%. A Caixa de bombom Lacta 250g subiu de R$ 9,42 para R$ 10,43, um aumento de 10,70%.

Dicas

Feliciano Abreu deu dicas para o consumidor que quer economizar na ceia deste ano. “A feira esse ano saiu mais cara, a gente tem que pensar, através da pesquisa, em uma opção melhor. Ficar de olho porque a gente vai ter grandes oportunidades de ofertas”, destacou. 

Algumas pessoas ficam em dúvida se sai mais em conta comprar a granel ou plastificado o produto. “Se for uma loja respeitada, como algumas no Mercado Central, vale a pena. Se não for, é melhor comprar no supermercado que vem embalado no plástico que tem a garantia de procedência dos produtos. Não adianta comprar o produto e não estar adequado para o consumo”, respondeu o economista.

Além disso, a ceia do Réveillon também pode sair mais barata quando passar o Natal. “Essa semana é quando a gente faz as compras mesmo. Mas para a ceia de Réveillon muita gente quer queimar o estoque em virtude do momento. Ninguém quer ficar com muito bacalhau, por exemplo, e outros produtos típicos que se vendem muito mais agora do que em qualquer outra época do ano. Acho que é o momento do consumidor de ficar muito atento, muito cuidado, fazer planejamento”, recomendou.


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