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Estado de Minas CRISE ECONÔMICA

Paulo Guedes: 'Economia vai voar em 2022'

Ministro da Economia disse que país está se recuperando economicamente e que o comércio, que sofreu com a pandemia, dá sinais de alta na geração de empregos


29/09/2021 08:14 - atualizado 29/09/2021 08:40

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(foto: Edu Andrade/Ascom/ME)
Em meio a uma inflação acumulada que já passa dos dois dígitos em 12 meses e à perspectiva do fim do Auxílio Emergencial em novembro, há quem esteja otimista com a grave crise econômica que o país enfrenta. Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, aqueles que dizem que o Brasil terá um 2022 ruim na economia estão mentindo.

Ex-gestora de fundos, de Paulo Guedes, investiu 350 milhões em funerárias

Ao falar sobre a situação financeira do país, ele argumentou que a equipe econômica realizou um bom trabalho nos anos do governo Bolsonaro, e o que impediu um crescimento mais expressivo do país foram fatos que, em teoria, estariam fora do controle do governo, como desastres ambientais e a pandemia. Em 2022, disse ele, a história deve ser outra.

"Como é que fica para o ano que vem? Eu acho que a economia está voando, está vindo com força. Os juros vão subir um pouco para tentar frear a inflação, é verdade, mas as duas coisas são indissociáveis. O crescimento está encomendado e contratado, o Brasil vai crescer no ano que vem, acima de tudo porque os empresários acreditam no Brasil e sabem que estamos fazendo o trabalho na direção correta", disse, em evento com empresários na noite desta terça (28/9).

"Nós vamos baixar os impostos. Nós estamos abrindo a economia gradualmente, nós estamos privatizando empresas, estamos cada vez mais indo em direção a uma economia de mercado", justificou Guedes, ao defender, também, a necessidade de aprovação da PEC dos Precatórios e da reforma do Imposto de Renda. Ele ressaltou que, em meio à alta inflação, é importante dar um aumento ao Bolsa Família.

Guedes também disse que os recursos do governo federal enviados a estados e municípios em 2020 para combater a pandemia ajudaram a manter a situação fiscal sob controle nesses entes federativos.

"Todos os estados estão bem, porque nós pedimos a contrapartida que eles mesmos não conseguiam fazer que era segurar os salários. Então nós falamos: 'nós vamos dar dinheiro para a saúde, mas isso não pode virar uma celebração eleitoral, ficar dando aumento de salário em ano eleitoral'", ressaltou.

"Segurando salário de um lado e demos os recursos do outro lado, todos os municípios estão bem. Estão todos num estado financeiro bom", afirmou o ministro.

Diante disso, Guedes diz ver uma forte tendência de que o setor privado se recupere da crise nos próximos meses. "O setor privado está vindo com tudo. E agora com a vacinação em massa o comércio está voltando. Agora é a hora do comércio, agora que vai chegar a turma do emprego - 70% do emprego brasileiro é comércio e serviços. Esse setor está começando a se levantar agora. Volta às aulas, vacinação em massa, abertura de restaurantes, então o Brasil está vindo com tudo. Além dos investimentos, R$ 540 bilhões contratados", garantiu.

Com a tendência de volta à normalidade, o ministro não vê espaço para negatividade sobre o próximo ano. "Essa ideia de que o Brasil não vai crescer no ano que vem é política, é blá blá blá, é fake news, esquece. O desafio agora é saúde, emprego e renda", concluiu Guedes.

O evento do qual o ministro participou contou com vários aliados do governo, como o senador Jorginho Mello (PL-SC), a deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Quem também esteve no evento foi o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), que denunciou um suposto esquema de corrupção na compra de vacinas envolvendo o Ministério da Saúde na CPI da Covid.

Ao cumprimentar os presentes no início de seu discurso, Guedes citou parlamentares aliados presentes nominalmente, mas ignorou Miranda. O ministro também não fez qualquer menção às denúncias feitas mais cedo na CPI da Covid pela advogada Bruna Mendes Morato, que afirmou que o escândalo da Prevent Senior tinha ligação com o gabinete paralelo e com o Ministério da Economia - que teria interesse em sabotar o isolamento social.


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