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Estado de Minas RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA

Comércio de BH fechou 1° semestre de 2021 com crescimento de quase 5%

Roupas e calçados lideram o ranking de vendas, de acordo com pesquisa da CDL


24/08/2021 11:35 - atualizado 24/08/2021 12:06

Movimento do comércio no Centro de Belo Horizonte. Loja de vestuário feminino(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Movimento do comércio no Centro de Belo Horizonte. Loja de vestuário feminino (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O comércio varejista de Belo Horizonte fechou o primeiro semestre de 2021 com crescimento de 4,63% nas vendas. Os dados são da pesquisa Termômetro de Vendas, realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). 
 
De acordo com o Termômetro, de janeiro a junho de 2021 os itens de vestuário e calçados lideram o ranking de melhor desempenho nas vendas, com (12,66%). Em seguida vem artigos diversos, que incluem caça, pesca e cutelaria, óticas, material esportivo, brinquedos e instrumentos musicais (9,12%), drogarias e cosméticos (8,69%), material elétrico e de construção (8,26%), supermercados (2,61%), informática (2,21%) e veículos e peças (1,27%). 
 
Entretanto, os segmentos de papelaria e livrarias recuaram 7,53% e os de eletrodomésticos e móveis, 6,21%. Além da crise na economia, que reduziu a renda das famílias brasileiras, esta redução também indica que a pandemia agravou os prejuízos destes setores, devido ao formato de aulas online, fazendo com que os estudantes dependessem menos de materiais escolares.
 
No comparativo anual (junho de 2021 com junho de 2020), o varejo da capital mineira apresentou crescimento de 3,15%. De acordo com o levantamento, os meses de abril e maio, que possuem mais datas comemorativas, representaram os aumentos mais significativos, com 7,83% e 7,25%, respectivamente. Ainda segundo a pesquisa, a ampliação da vacinação, a queda do desemprego e a reabertura das atividades impulsionaram o crescimento do setor.
 
Neste período, o setor de vestuário e calçados novamente liderou o crescimento, com 8,17%. Em seguida, artigos diversos (7,73%), papelarias e livrarias (4,33%), material elétrico e de construção (2,64%), drogarias e cosméticos (2,17%),  informática (2,15%) e veículos e peças (1,56%).  Os setores de eletrodomésticos e móveis (-1,62%)  e  supermercados (-0,03%) foram os que apresentaram queda.
 
Já na análise comparativa mensal, o mês de junho apresentou retração de 0,72% em relação a maio. Esta queda aconteceu após dois meses seguidos de altas nas vendas. A explicação se deve ao fato de o Dia das Mães ser uma data comercialmente mais forte do que o Dia dos Namorados. 
 
Seguindo esta base de comparação (junho de 2021/Maio de 2021), os setores que apresentaram crescimento foram material elétrico e de construção (0,85%), papelarias e livrarias (0,8%), artigos diversos (0,72%), eletrodomésticos e móveis (0,49%), informática (0,43%), vestuário e calçados (0,27%) e veículos e peças (0,19%). Apresentaram queda os seguintes setores: drogarias e cosméticos (-1,6%) e supermercados (-1,09%).
 
De acordo com o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, “a pandemia vem sendo um grande desafio para o varejo, que precisou se reinventar, se inserir de vez no digital e buscar formas de otimização da sua gestão para manter suas atividades funcionando”.
 
“Desde o mês de abril, a ampliação da vacinação e a reabertura das atividades possibilitaram um aquecimento da economia. A retomada do varejo foi iniciada, mas, o ambiente econômico do país como um todo precisa de mais segurança, reformas estruturais, sem incertezas fiscais e políticas. Só assim será possível alavancar o investimento produtivo e, de fato, ter um crescimento sustentável", acrescenta Marcelo de Souza e Silva.
 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira 


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