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Estado de Minas NA MIRA DA JUSTIÇA

Presidente da Confederação do Comércio tem bens bloqueados, diz colunista

José Roberto Tadros teve patrimônio judicializado após pedido do Ministério Público do Amazonas


16/07/2021 18:52 - atualizado 16/07/2021 23:11

José Roberto Tadros dirige a entidade do setor comercial(foto: CNC/Divulgação)
José Roberto Tadros dirige a entidade do setor comercial (foto: CNC/Divulgação)
O presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), José Roberto Tadros, teve os bens bloqueados nesta sexta-feira (16/7). O pedido à Justiça foi feito pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM). A informação foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal "O Globo".

Simone de Souza Guimarães, secretária-geral da CNC, e uma empresa, batizada Tropical Comércio de Derivados de Petróleo também constam na ação. Todo o patrimônio de Tadros está bloqueado, menos a conta-salário - a não ser que atinja o limite de R$ 7,2 milhões.

Segundo "O Globo", a CNC comprou, em 2019, dois imóveis no Rio de Janeiro para hospedar diretores. As aquisições foram feitas ao custo de R$ 24,2 milhões. A Confederação Nacional do Comércio integra o Sistema S, composto por entidades como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Serviço Social do Comércio (Sesc);

Em nota, a CNC informou que:

- O presidente da CNC, José Roberto Tadros, recebeu com surpresa e indignação a notícia sobre a decisão liminar proferida pela Justiça do Amazonas, referente à locação de um prédio comercial pelo Sesc Amazonas. A questão se encontrava sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU) desde 2016 e, posteriormente, o Ministério Público Estadual do Amazonas ingressou com a ação respectiva, que acarretou a decisão provisória divulgada.


- Ao longo do processo, junto ao TCU, foram emitidos dois pareceres favoráveis ao presidente da CNC, atestando que não restaram caracterizados prejuízos ao Sesc do Amazonas, no tocante à mencionada locação: pareceres da unidade técnica regional da Secex do Amazonas e da Secretaria-Geral de Controle Externo do TCU (Secex), com manifestação favorável desse parecer por parte do Ministério Público do TCU;


- Este mesmo caso já havia sido utilizado em 2018, durante as eleições para a Presidência da CNC, contra o então candidato José Roberto Tadros, pela oposição, não tendo tido respaldo pelo judiciário do Distrito Federal;


- A ação proposta pelo Ministério Público do Amazonas não se aplica a gestores de entidades privadas, como o Sesc, que integram o sistema sindical e não compõem a administração pública;


- O presidente da CNC, bem como as outras partes envolvidas na ação do MP, não foram sequer citados dessa decisão para exercer o seu direito de defesa e estão adotando as medidas cabíveis para revertê-la. 


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