
Bolsonaro exibiu uma colagem de duas reportagens. Em uma, ele mostra a matéria do Estado de Minas que repercutiu as manchetes da imprensa internacional avaliando negativamente a aposta do presidente brasileiro. Nela, especialistas ouvidos pelo "The New York Times" classificam o Brasil como "liderança fracassada".
"O Brasil está entrando para a história como um estudo de caso do que uma liderança fracassada pode fazer em uma emergência de saúde”, disse Marcia Caldas de Castro, professora da Universidade de Harvard, que estuda saúde global, “e a forma como medimos o custo está em vidas perdidas.”
"O Brasil está entrando para a história como um estudo de caso do que uma liderança fracassada pode fazer em uma emergência de saúde”, disse Marcia Caldas de Castro, professora da Universidade de Harvard, que estuda saúde global, “e a forma como medimos o custo está em vidas perdidas.”
Já na outra matéria, Bolsonaro mostra um spray que começou a ser produzido em Israel. “Spray nasal (antiviral/Covid) desenvolvido no Canadá e testado no Reino Unido começa a ser produzido em Israel”, escreveu o presidente na publicação do Facebook.
O produto que a comitiva do governo foi conhecer em março, era o EXO-CD24, que estava em fase inicial de testes, na época, como medicamento para a COVID-19, produzido por uma empresa israelense. Porém, nesta mesma matéria compartilhada pelo presidente mostra um outro spray de óxido nítrico (NONS), da empresa canadense SaNOtize.
Em uma matéria da CNN de março, a assessoria da empresa afirmou que o país está mirando no produto errado. "O governo de vocês está negociando o tratamento errado. [O spray da] SaNOtize é diferente, muito mais avançado [no desenvolvimento] e com resultados mais fortes que o EXO-CD", disse.
