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Estado de Minas Hábitos na pandemia

Plano de saúde é 3º desejo de consumo dos brasileiros

Estudo indica casa própria e educação na dianteira, mas carro, celular, internet de alta velocidade e computador avançam no ranking


28/06/2021 04:00 - atualizado 28/06/2021 07:31

Brasília – A pandemia mudou, em parte, os hábitos dos brasileiros. Diante do avanço da contaminação pelo coronavírus e do distanciamento social para deter a doença respiratória, se, por um lado, os brasileiros mantiveram no ano passado a prioridade de ter um plano de saúde, por outro, em 2021 cresceu o desejo de ter carro, celular, internet de alta velocidade e computadores, segundo pesquisa do Instituto Vox Populi feita por encomendada do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

O estudo comparou os desejos de consumo em quatro momentos (2015, 2017, 2019 e 2021, no mês de abril). Como em anos anteriores, contar com um plano de saúde é o terceiro objetivo no ranking, após casa própria e educação.

A novidade trazida pelo lelvantamento é que o plano odontológico, que não era avaliado, ficou na nona posição tanto entre beneficiários quanto não beneficiários. Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, “tanto essa quanto as demais alterações no ranking de bens e serviços desejados podem ser reflexos da crise sanitária atual”.

“O medo de contágio pela COVID-19 fez o carro voltar a ser objeto de desejo do brasileiro como forma de evitar deslocamentos em veículos, com aglomerações, enquanto o distanciamento social impôs maior uso de dispositivos eletrônicos e banda larga, para consultas em telemedicina e aulas on-line para filhos em idade escolar, por exemplo”, aponta.

Em comparação com as edições anteriores, a pesquisa Vox Populi/IESS constatou alternância entre educação e casa própria nas primeiras colocaçõesdo ranking de desejos. “Ou seja, o período da pandemia e as novas necessidades do brasileiro deflagraram um processo de redimensionamento dos desejos da população, ainda que não interfira no ranking geral”, informa a pesquisa. No topo dos itens mais desejados (tanto para quem já conta com plano de saúde quanto para os que não têm essa proteção) continuam casa própria, educação, plano de saúde e carro.

José Cechin destaca que os índices de intenção de continuar no plano atual também chegaram ao melhor desempenho na série histórica, desde 2015 – ano em que a pergunta sobre intenção foi inserida –, avançando de 86% em 2015 para 87% em 2017, 88% em 2019 e, agora em 2021, atingindo 90%. A taxa de recomendação dos beneficiários dos planos para amigos e familiares também avançou de 79% em 2015 para 86% em 2021. O maior percentual foi observado em Manaus, 92%, e o menor, em São Paulo, com 83%.


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