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Estado de Minas AGRICULTURA

Cultura da soja avança no Sudoeste de Minas

Cultura tem tomado espaço de cafeicultura; no ano passado, programa de Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais contemplou Pimenta e Alpinópolis


16/06/2021 19:50 - atualizado 16/06/2021 20:09

Na foto, o proprietário da Fazenda Canaã, José Carlos de Paula, no município de Alpinópolis, que aderiu ao programa, junto com o supervisor técnico Reinaldo Borges Mendes (foto: Reinaldo Borges Mendes/Arquivo pessoal)
Na foto, o proprietário da Fazenda Canaã, José Carlos de Paula, no município de Alpinópolis, que aderiu ao programa, junto com o supervisor técnico Reinaldo Borges Mendes (foto: Reinaldo Borges Mendes/Arquivo pessoal)
A cultura da soja, que tem ciclo rápido, vem conquistando espaço nas fazendas do Sudoeste de Minas Gerais. O programa Soja Plus, criado pela  ABIOVE (Associação Brasileira das Indústrias de óleos Vegetais) e desenvolvido em vários estados com o apoio de parceiros, tem auxiliado os produtores.

Em Minas Gerais, desde 2014, o Sistema  FAEMG/SENAR/INAES aderiu à causa e nesse período de oito anos orientou 207 produtores. A área de atuação em Minas Gerais é crescente e abrange 169.030 hectares de área em produção, conforme dados da ABIOVE.

O programa contemplou, em 2021, os municípios de Alpinópolis e Pimenta. Com área de plantio de 982 hectares e 3.265 hectares, respectivamente, o Soja Plus atende nove produtores nessa primeira etapa.

A sustentabilidade é o foco principal do programa, com assistência técnica para as boas práticas do manejo, questões ambientais e econômicas, mais a qualidade do produto.

Todas as questões relacionadas ao processo, como a segurança no campo, saúde e questões ambientais, são orientadas pelo supervisor técnico Reinaldo Borges Mendes.

“Preocupar com a saúde e a segurança no trabalho do colaborador da fazenda, além de gerar um ambiente seguro e agradável, gera também maior produtividade. O que impacta, consequentemente, no custo de produção. O Soja Plus visa esses dois lados”, diz Caio Coimbra, coordenador técnico do Soja Plus Minas.

Novos produtores

A cultura da soja tem conquistado até mesmo os cafeicultores. Um desses exemplos é o produtor José Carlos de Paula, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Alpinópolis.

A propriedade dele, Fazenda Canaã, foi uma das contempladas pelo programa. Com 110 hectares de área e 70 hectares em soja, o produtor pretende aumentar o terreno de plantio. Além da soja ele também trabalha com pecuária de leite e café.

Mesmo conhecendo as ações de proteção que devem ser desenvolvidas na fazenda, José Carlos destaca que nem sempre consegue conhecer toda a legislação e, assim, cumprir todas as recomendações.

Ele seguiu todas as orientações do supervisor e adequará a sua propriedade com foco nas questões de segurança e sustentabilidade.

“Muitas questões nós até sabemos, mas, com a correria do dia a dia, não conseguimos parar para analisar e implementar. Agora, com essas explicações e orientações, vamos nos adequar”.

Em Alpinópolis cinco fazendas foram contempladas na primeira etapa do programa.

Pimenta

No município de Pimenta, o orograma  atende quatro produtores. Entre eles o Maycon Rodrigues Costa, da Fazenda Campo Alegre.

Com 40 hectares de área plantada, Maycon destaca a importância das orientações recebidas.

“Eu já conhecia parte das orientações, pois sou técnico em segurança, mas faltava, não sabia de todas. Destaco como prioridade o manuseio dos defensivos, a sinalização, a segurança com as máquinas e a prevenção de incêndios”. 

Maycon relata que já iniciou as adequações apontadas pelo técnico como o armazenamento de defensivos e destaca todas as orientações para se evitar incêndios.

O Programa

O Soja Pus foi apresentado aos produtores de Alpinópolis e Pimenta em 2020. Na visita inicial, ocorrida em fevereiro e março/2021, é realizado um checklist junto com o produtor para a criação de um diagnóstico da propriedade, que analisa áreas de risco e as adequações conforme a legislação vigente.

São avaliadas as áreas de armazenagem de agrotóxicos, alojamentos, refeitórios, descarte de embalagens, sinalização, entre outros.


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