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Estado de Minas RETOMADA DA PRODUÇÃO

Usiminas retoma as operações do Alto-Forno 2 em Ipatinga

Com o retorno do equipamento nesta segunda-feira (14/6), a usina volta a produção de aço bruto em plena carga


14/06/2021 17:29 - atualizado 14/06/2021 18:51

Alto-Forno 2 da usina de Ipatinga volta a operar nesta segunda-feira
Alto-Forno 2 da usina de Ipatinga volta a operar nesta segunda-feira (foto: Elvira Nascimento - Usiminas/Divulgação)
A Usiminas retomou, nesta segunda-feira (14/6), a produção do Alto-Forno 2 da usina de Ipatinga, no Vale do Rio Doce. O equipamento era o último que ainda estava paralisado e, com o retorno, a usina volta a operar a plena carga na produção de aço bruto.

 

 


O equipamento tem capacidade de produzir 55 mil toneladas de ferro-gusa por mês ou pouco mais de 600 mil toneladas por ano. A paralisação durou cerca de oito meses e, desde dezembro de 2020, a empresa vinha trabalhando para a retomada da operação do forno. 

Foram investidos R$ 67 milhões no processo, que gerou cerca de 600 empregos temporários durante a obras, conduzidas, entre outras empresas, pela Usiminas Mecânica. Para a operação do equipamento, a empresa contratou 40 novos colaboradores permanentes.

O presidente da Usiminas, Sergio Leite, destaca que o retorno do equipamento vai permitir aumentar em cerca de 20% a produção de gusa na usina de Ipatinga em relação aos níveis do quarto trimestre de 2020 e do primeiro trimestre de 2021. 

“Dessa maneira, iremos ampliar ainda mais nossa capacidade de atendimento ao mercado interno, que registrou um aumento da ordem de 44% no consumo aparente de aços no primeiro quadrimestre de 2021, em relação ao ano passado”, conta. 

O executivo lembra que a empresa tem sua atuação voltada ao mercado interno, com vendas em torno de 80% da produção. Esse índice foi elevado e chegou a 93% do primeiro trimestre em 2021.
 
Segundo o executivo, esse crescimento é resultado do esforço da companhia em apoiar a retomada da economia nacional após o período crítico vivido em 2020.
 
(foto: Elvira Nascimento - Usiminas/Divulgação)
 

Inovação e meio ambiente


Durante o período da reforma, o equipamento sofreu intervenções no cadinho, nos refratários da rampa até a cuba superior e no sistema de refrigeração no topo do equipamento, entre outras ações.

A empresa se tornou a primeira siderúrgica no Brasil a utilizar a metodologia de recuperação de cadinho com aplicação de concreto refratário. O cadinho é a parte inferior do alto-forno, onde fica o metal fundido, separado da escória.

A tecnologia permite a redução do tempo gasto na atividade e também do custo. O mesmo equipamento recebeu, ainda, uma melhora em seu sistema de monitoramento e controle de temperaturas.

Em linha com a política de sustentabilidade que vem sendo intensificada, a companhia investiu outros R$ 25 milhões na reconstrução do sistema de tubulações e coifas e no sistema de despoeiramento do forno. A iniciativa pretende proporcionar uma redução na emissão de material particulado durante a operação e um melhor desempenho ambiental do equipamento.

“Esse segundo investimento é mais um passo em nossa agenda ESG (Ambiental, Social e Governança). Na mesma linha, podemos citar a Central de Monitoramento e a Rede Automática de Monitoramento de Particulados, inauguradas em 2020”, lembra Américo Ferreira Neto, vice-presidente Industrial da Usiminas. 

O executivo ressalta que as metas ESG da companhia incluem ainda temas como diversidade e inclusão, além de saúde e segurança do trabalho.

O Alto-Forno 2 foi inaugurado em setembro de 1965 e entra, agora, em sua 6ª campanha. O equipamento tem capacidade de produção de 55 mil toneladas ao mês ou 660 mil ton/ano e, desde a inauguração, já produziu mais de 31 milhões de toneladas de ferro gusa. Antes da parada atual, a última grande reforma do equipamento foi feita em 2003.

Além do forno que retorma suas atividades nesta segunda-feira, a usina de Ipatinga conta com dois outros equipamentos semelhantes: 

  • o Alto-Forno 1, também com capacidade para 660 mil ton/ano e 
  • o Alto-Forno 3 com capacidade de produzir 2,3 milhões/ton ano.
*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria


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