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Estado de Minas ESTUDO

Índice de confiança do consumidor de BH cai para 29,01% em março, diz IPEAD

Dados foram divulgados pelo IPEAD/UFMG nesta quarta-feira; a queda é a maior desde o início do estudo, em 2004


31/03/2021 16:47 - atualizado 01/04/2021 01:52

(foto: Fundação IPEAD/UFMG)

 
A Fundação IPEAD/UFMG divulgou, nesta quarta-feira (31/03), os dados do Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte (ICC/BH), que alcançou 29,01 pontos em março - representando uma queda de 19,54% em comparação com fevereiro. É o menor patamar desde o início da pandemia e do surgimento do estudo, em maio de 2004.
 
 
O indicador é calculado mensalmente e compila opiniões de consumidores sobre o consumo no curto, médio e longo prazo. Sendo assim, os empresários do comércio varejista conseguem ter a percepção das melhorias que devem ser feitas no negócio, como estoques e investimentos, através das expectativas dos próprios consumidores.
 
Foram entrevistadas 210 pessoas que compram frequentemente na capital mineira, entre os dias 18 e 31 de março.

O ICC, que é a média geral que engloba o Índice de Expectativa Econômica (IEE) e o Índice de Expectativa Financeira (IEF), possui itens com um grau de importância: situação econômica do Brasil (18,21%), inflação (15,69%), emprego (20,79%), situação financeira da família (25,12%), situação financeira da família em relação ao passado (9,19%) e a pretensão de compra (11,00%).

Os indicadores são apresentados na escala de 0 a 100, onde 0 representa pessimismo total e 100 significa otimismo total por parte do consumidor.
 
(foto: Fundação IPEAD/UFMG)

 
A situação econômica do país (-38,76%) e o emprego (-35,67%) foram os que mais contribuíram para a variação negativa neste mês de março. A pretensão salarial (-26,88%) também caiu em relação com fevereiro. Diante disso, o indicador superou a maior queda registrada em abril de 2020.
 
O IEE e o IEF, tiveram quedas de -35,32% e -10,81%, respectivamente. 
 
Por outro lado, a pretensão de compras registrou a menor taxa da história, revelando retração nas intenções dos consumidores. No entanto, há três principais produtos e serviços que eles pretendem adquirir nos próximos meses:  outros (9,52%), vestuário e calçados (9,05%) e móveis (6,67%).

(foto: Fundação IPEAD/UFMG)

 
O novo fechamento do comércio, causado pela Onda Roxa do Plano Minas Consciente, refletiu negativamente na confiança e no poder de compra dos consumidores, bem como no levantamento feito pelo IPEAD.


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