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Estado de Minas ECONOMIA

Mineração faturou R$ 50,7 bi no 3° trimestre; MG deve receber US$ 12 bi em investimentos até 2024

Estado foi responsável por cerca de R$ 19 bilhões em arrecadação; houve crescimento de 30%


20/10/2020 17:17 - atualizado 21/10/2020 17:56

Faturamento mineral em Minas cresceu 30% em relação ao segundo trimestre.(foto: Graziela Reis/EM/D.A. Press)
Faturamento mineral em Minas cresceu 30% em relação ao segundo trimestre. (foto: Graziela Reis/EM/D.A. Press)
O setor mineral brasileiro arrecadou cerca de R$ 50,7 bilhões no 3° trimestre deste ano. Até aqui, os lucros de 2020 estão em R$ 126 bilhões. A diferença entre exportação e importação de minérios corresponde a 4,5% do saldo comercial nacional nos últimos três meses. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).

Houve aumento nas cifras que podem ser investidas no setor entre este ano e 2024: a promessa é que mais de US$ 37,1 bilhões sejam aplicados. Cerca de US$ 12 bilhões desse valor deve ser destinado a Minas Gerais. Parte da quantia deve ser alocada em intervenções para encerrar barragens e, por consequência, instalar formas de dispensar os rejeitos a seco.

No segundo trimestre deste ano, a mineração brasileira arrecadou R$ 39,2 bilhões. Em três meses, houve aumento de 29,3% nos lucros.

Para Wilson Brumer, presidente do Conselho Diretor do IBRAM, os números evidenciam o papel do setor na retomada econômica do país ante a pandemia do novo coronavírus.

“A indústria mineral será – e efetivamente está sendo – uma das principais responsáveis pela retomada da economia nacional. São empregos mantidos e criados,geração de negócios para milhares de empresas das cadeias produtivas, divisas importantes para a estabilidade econômica tributos para fortalecer o poder público e muitas ações de solidariedade e apoio direto e contínuo às comunidades neste momento delicado de pandemia”, disse.

No trimestre passado, mais de 287 milhões de toneladas de minérios foram produzidas. Agregados da construção civil correspondem a cerca de 54%, enquanto o minério de ferro representa outros 42%. Entre julho, setembro e agosto do ano passado, foram pouco mais de 280 milhões de toneladas.

Flávio Penido, que preside o IBRAM, crê que o momento positivo pode ser estendido. “A perspectiva para os próximos trimestres é manter a curva ascendente nesses indicadores, desde, é claro, que a pandemia ou outros fatores não interfiram no desempenho industrial, no Brasil e nos mercados compradores de minérios”, sustentou.

Faturamento em Minas cresce 30%


Ainda conforme os dados do IBRAM, cerca de R$ 19 bilhões do total arrecadado nacionalmente é oriundo de Minas Gerais. O estado está atrás apenas do Pará, que contribuiu com R$ 21,6 bilhões, no ranking de unidades da federação mais importantes para os resultados do setor.

Foram recolhidos mais de R$ 17 bilhões em impostos. Desse valor, R$ 1,44 bilhão é fruto dos royalties sobre a exploração de recursos naturais. Minas tem 40,5% dos tributos arrecadados em virtude dos royalties.

Setor deposita fichas em plano federal


As empresas de mineração estão esperançosas com o Programa Mineração e Desenvolvimento, ligado ao governo federal. A iniciativa pode, na visão dos gestores, basear a implementação de modelos sustentáveis de mineração.

“A população brasileira e os investidores internacionais sentirão mais confiança no desempenho do setor mineral e isso será muito positivo para todas as partes, inclusive, em atendimento ao interesse nacional por mais condições de promover o desenvolvimento socioeconômico e, isso, com cada vez mais participação da indústria da mineração”, defendeu Wilson Brumer.


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