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Estado de Minas RETOMADA ECONÔMICA

Dia das Crianças: 72% dos consumidores planejam ir às compras, segundo pesquisa

A expectativa é de que a data movimente cerca de R$ 10,8 bilhões. O gasto médio dos consumidores com presentes está estimado em R$ 209


05/10/2020 15:54 - atualizado 05/10/2020 16:09

O gasto médio dos consumidores com presentes está estimado em R$ 209(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
O gasto médio dos consumidores com presentes está estimado em R$ 209 (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
O cenário de incertezas na economia brasileira provocado pela pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) não deverá atrapalhar as compras no Dia das Crianças deste ano. De acordo com a pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pela Offer Wise em todas as capitais, 72% dos consumidores planejam ir às compras. A expectativa é de que o varejo movimente cerca de R$ 10,8 bilhões. 

Mesmo com o comprometimento da renda familiar - com a crise econômica gerada pela pandemia - o percentual de pessoas que farão compras não mostrou uma diferença significativa em comparação a 2019 (73,3%). 

O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca que o Dia das Crianças é uma importante data para o comércio, que possibilita entender as tendências das compras de final de ano.
 
“Os dados de intenção de compra servem de termômetro para o fim de ano, ao trazer as primeiras impressões do que deve acontecer no Natal. Além disso, o varejista, que esteve boa parte do ano de portas fechadas, conta com as vendas do Dia das Crianças neste momento de retomada econômica”, afirma Costa.

No estudo, a maior parte daqueles que não vão comprar presentes alega que está sem dinheiro por conta da crise econômica (25%). Além desses, 24% não possuem nenhuma criança entre o círculo familiar que queiram presentear e 14% afirmam estar desempregados. 

Em relação aos produtos mais procurados pelos consumidores nesta data estão as roupas e calçados (38%), bonecos/bonecas (33%) e os jogos de tabuleiro (28%). 

Ticket médio

Embora os indicadores oficiais demonstrem uma queda na taxa de desemprego e sinais de  início da retomada econômica do país, o cenário ainda é muito ruim quando comparado com o ano anterior. A pesquisa indica que a maior parte dos entrevistados, mesmo comprando presentes, tem intenção de moderar as despesas neste Dia das Crianças. 

Dessa forma, a maioria garante que pretende gastar menos ou o mesmo valor do ano passado: 36% querem gastar menos, 32% pretendem gastar a mesma quantia, e apenas 17% dizem que irão gastar mais.

Para os que desejam diminuir as despesas, as principais justificativas passam pelo orçamento apertado ou situação financeira difícil (54%), pelo desejo de economizar (43%), o aumento da inflação (24%), o fato de estar desempregado (22%) e o desejo de priorizar o pagamento de dívidas em atraso (21%). Por outro lado, a maior parte dos que vão ampliar os gastos garantem querer comprar um presente melhor (55%), enquanto 49% afirmam que os preços estão mais altos.
 
Tendo em vista a quantidade de itens que devem ser comprados, três em cada dez entrevistados vão adquirir dois presentes (31%), enquanto 27% pretendem comprar somente um presente, e 18%, três presentes. Em média, os consumidores vão adquirir 2,3 presentes. O gasto médio deve ser de R$ 209,33 com todos os presentes na data - valor bastante parecido à intenção de compras da pesquisa de 2019 (R$ 198,79).

Forma de pagamento

Considerando as formas de pagamento que deverão ser mais utilizadas, 82% garantem que pretendem pagar à vista, especialmente em dinheiro (49%) e no cartão de débito (31%). Ao mesmo tempo, 36% optarão pelo parcelamento, sobretudo no cartão de crédito (32%). A média será de 4,0 parcelas, o que significa que essas pessoas estarão pagando pelos presentes até o início de 2021.
 
*Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 


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