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Estado de Minas DESEMPREGADOS

Cerca de 13,7 milhões de pessoas estão na fila por emprego

Em todo o país, 1,1 milhão de pessoas passaram a procurar trabalho na quarta semana de agosto


19/09/2020 07:00 - atualizado 19/09/2020 10:59

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Brasília – A taxa de desemprego atingiu 14,3%, na quarta semana de agosto, representando o maior nível desde o início da série histórica da pesquisa, em maio, quando a desocupação no país alcançava 10,5%, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografai e Estatística (IBGE). O resultado no fim do mês passado significa aumento de 1,1 ponto percentual acima da proporção de 13,2% da semana anterior, computados no levantamento Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Covid divulgada ontem.
 
Em todo o país, 1,1 milhão de pessoas passaram a procurar trabalho na quarta semana de agosto, em grande parte devido à redução das taxas de isolamento social para conter a disseminação do novo coronavírus. Com isso, o exército de desempregados no país subiu para 13,7 milhões, conforme os dados do IBGE.
 
“No início de maio, todo o mundo estava afastado, em distanciamento social, e não tinha uma forte procura (por emprego). O mercado de trabalho estava em ritmo de espera para ver como as coisas iam se desenrolar. As empresas estavam fechadas e não tinha local onde essas pessoas pudessem trabalhar. Então, à medida que o distanciamento social vai sendo afrouxado, elas vão retornando ao mercado de trabalho em busca de atividades”, comentou a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, no comunicado do IBGE.
 
A pesquisa também mostrou redução no número de pessoas que ficaram rigorosamente isoladas em meio à pandemia pela segunda semana seguida. Entre 23 e 29 de agosto, 38,9 milhões de pessoas seguiram a medida de isolamento, queda de 6,5% em relação aos 41,6 milhões que estavam em quarentena na semana anterior.
 
Os dados do IBGE mostram que a parcela da população que ficou em casa e só saiu por necessidade permaneceu estável. Foram 88,6 milhões de pessoas nessa situação, representando 41,9% da população do país. De acordo com o órgão, também houve estabilidade no contingente dos que não fizeram restrição, chegando a 5 milhões de pessoas; e os que reduziram o contato, mas continuaram saindo de casa ou recebendo visitas, somaram 77 milhões.
 
O número de pessoas ocupadas que estavam afastadas do trabalho devido às medidas de distanciamento social registrou queda de 363 mil desse contingente, passando para 3,6 milhões. Aqueles que estão nessa situação, agora, representam 4,4% de toda a população ocupada, estimada em 82,2 milhões. Dos 76,1 milhões que estavam ocupados e não foram afastados do trabalho, 8,3 milhões trabalhavam remotamente.


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