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Estado de Minas MESMO EM RECESSÃO

Minas registra 27% mais aberturas que fechamentos de empresas durante pandemia

Dados da Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg) mostram que 20.563 empresas foram fechadas no estado de março a agosto, enquanto 26.230 foram abertas


10/09/2020 19:51 - atualizado 10/09/2020 20:12

Comércio foi um dos setores mais atingidos pela crise(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press)
Comércio foi um dos setores mais atingidos pela crise (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press)
Mesmo diante de uma forte recessão econômica, o número de empresas em atividade em Minas Gerais subiu entre março e agosto deste ano. É o que mostram os dados da Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg): enquanto 20.563 CNPJs deixaram de existir no período, outros 26.230 foram abertos.

Os dados deixam claro como a pandemia afetou a abertura de novas empresas em Minas. Enquanto os meses de janeiro, fevereiro e março vinham numa tendência de, em média, 4.000 novos CNPJs mensais no estado, em abril foram apenas 2.826. Os números foram subindo gradativamente até que em julho e agosto foram 5.553 novos negócios em cada mês.

Os Empresários Individuais (EI) e as Sociedades Limitadas (LTDA) foram as que representaram o maior número tanto de abertura quanto de fechamentos. Juntas, representam 84% dos novos negócios e 90% dos extintos.

Houve uma tendência de aumento no número de empresas extintas entre abril e julho, que começou a desacelerar em agosto. Com programas de retomada da economia em aceleração na maior parte do estado, a tendência é que esses números sigam em queda.

"A economia está muito muito dinâmica. Esses números são resultados de vários fatores, de pessoas se reinventando. O povo brasileiro é empreendedor e muito otimista", comenta Bruno Falci, presidente da Jucemg.

O presidente da Junta relembra, ainda, que os impactos foram diferentes para cada setor. "É difícil dizer sobre os números porque alguns setores, como agronegócio, construção civil e tecnologia seguem bem, mesmo com os impactos da crise. Bares, restaurantes e serviços, por outro lado, não têm o que comemorar", salienta.

Para Falci, os números podem ser motivo para boas expectativas. "Por mais que os impactos tenham sido diferentes para cada setor, a economia é como um efeito dominó: um puxa o outro. Se está bom pra um, acaba afetando o outro e assim vai", conclui.


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