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Estado de Minas

Reabertura do comércio eleva otimismo do consumidor

Custo de vida e cesta básica aumentaram na Capital em agosto. Taxa selic é a menor da história, depois que Copom reduziu para 2% no início do mês passado


04/09/2020 11:11

Consumidor da capuital mineira pagou mais caro pela cesta básica(foto: Filip Castilho/Sul21.com.br)
Consumidor da capuital mineira pagou mais caro pela cesta básica (foto: Filip Castilho/Sul21.com.br)

Uma leve melhoria de humor do consumidor belo-horizontino foi registrada em agosto, segundo a Pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG/UFMG-Face, (Ipead) divulgadas na manhã de hoje. Os ítens "Situação Econômica do País" e "Emprego" foram os que mais contribuíram para os registros menos pessimistas.  O Índice de Confiança do Consumidor, ICC-BH, apresentou a segunda alta consecutiva no mês de agosto, mas permanece bem abaixo dos 50 pontos, nível que separa o pessimismo do otimismo, atingindo 36,26 pontos. 
O percentual foi o maior observado após implementação de medidas de combate à pandemia da COVID-19. Em abril era de 30,76 e em julho  chegou a 35,20%. De acordo com o economista Renato Mogiz Silva, superintendente geral do Ipead, "este resultado confirmou a tese de que o consumidor, influenciado pelo processo de retomada e reabertura do comércio, se mostrou menos pessimista no mês de agosto."
 
A cesta básica aumento 3,69% no mês passado, custando R$ 478,86, equivalente a 45,82% do salário mínimo. Os principais responsáveis pela alta foram o tomate santa cruz e a carne chã de dentro, com 20,40% e 8,53%. 

O custo de vida em Belo Horizonte, medido pelo IPCA e pelo IPCR, avançou 0,44% em relação ao mês de julho. O resultado foi obtido a partir da pesquisa de preços dos produtos e serviços que agrupam 11 itens. As maiores as altas foram para artigos de residência, de 3,37%, bebidas em bares e restaurantes, 2,80% e  vestuário e complementos de 2,39% .
 
A taxa Selic foi reduzida em 0,25 %, caindo para 2% ao ano,  a menor em toda a série histórica. A decisão foi tomada na última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), entre os dias 04 e 05 de agosto.
 
Os resultados indicam que as taxas médias de juros praticadas para pessoa física apresentaram queda na maioria dos setores, comparadas às taxas do mês de julho. O destaque são as taxas de construção civil que apresentaram altas expressivas no mês de agosto. Sobre as taxas para pessoa jurídica, elas estão igualmente divididas entre altas e quedas. Entre as taxas de captação, todas apresentaram queda ou estagnação em relação ao mês anterior.


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