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Ministro confirma mais duas parcelas do auxílio emergencial, mas de R$ 300

Em reunião ministerial, Paulo Guedes falou em gasto de R$ 1 trilhão em três meses de combate ao coronavírus


postado em 09/06/2020 15:29

Guedes disse que sequência do auxílio emergencial será combinado com unificação a outros programas sociais(foto: Marcos Corrêa/PR)
Guedes disse que sequência do auxílio emergencial será combinado com unificação a outros programas sociais (foto: Marcos Corrêa/PR)
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil gastou quase R$ 1 trilhão no combate à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) desde março. A fala foi feita na 34ª reunião do conselho de governo, com o presidente da República, Jair Bolsonaro, o vice, Hamilton Mourão, e os demais chefes de pasta.

Guedes afirmou, ainda, que o governo deve liberar mais valores, além das parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial, que ele chamou de “uma aterrissagem”, e que, segundo ele, vai culminar na unificação de vários programas sociais e o lançamento do Renda Brasil, uma repaginação do Bolsa Família.

O ministro da Economia começou a fala fazendo uma explanação do que o governo já gastou com o combate à pandemia. Destacou que, junto ao Congresso, o governo conseguiu, inicialmente R$ 5 bilhões, que estavam destinados à polêmica emenda de relator que aumentava o controle do Congresso sobre a verba do Executivo, e que, na sequência, conseguiu outros R$ 200 bilhões em redução de compulsório com o Banco Central.

A medida aumenta a liquidez do sistema financeiro nacional. “Ali começou uma grande escalada. A Caixa Econômica anunciou uma linha de crédito de R$ 100 bi, o BNDES, de R$ 50 bi. São R$ 350 bi nas primeiras semanas”, afirmou

“Imediatamente, voltamos a atenção para idosos e vulneráveis. Foram R$ 150 bi em antecipação de benefício a pensionista e aposentados e de diferimento de recolhimento de Simples e FGTS para pequenas empresas. O Supremo e o Congresso abiram espaço constitucional com os gastos. O presidente lançou o Nenhum brasileiro fica para trás, também chamado de auxílio emergencial. Foram R$ 150 bi para os invisíveis, mais vulneráveis. Se fosse para ficar em casa, como iam comer? Seguidos logo depois de outras transferência que ajudaram a preservar 10 milhões de empregos”, elencou.

Ainda segundo Guedes, ao mesmo tempo que o governo preservou os 10 milhões de empregos, 38 milhões de brasileiros “foram lançados ao descoberto”. Essa parcela recebeu o auxílio emergencial.

“E havia, no mercado formal, a importância de preservar os empregos. Nas últimas 6 semanas nos EUA, foram destruídos 31 mi de empregos formais. No Brasil, foram preservados, registrados, a manutenção de 10 milhões. A empresa negocia, renegocia o salário, e o governo entra com a diferença.  O que chamamos de programa de suplementação de salários”, disse.

"Salvar vidas e empregos"

“Com esses R$ 150 bi de um lado, o auxílio emergencial, e R$ 50 bi de manutenção, chegamos a R$ 700 bi para salvar vidas e preservar empregos. Até esse momento, já éramos o país emergente com maior volume de gastos para combate ao coronavírus. Gastamos duas vezes a média dos países emergentes, 10% acima da média dos países avançados, enquanto diziam que não fazíamos nada”, alfinetou.

“Imediatamente após, fizemos articulação com estados e municípios. Já tínhamos mandado R$ 50 bi. Sendo R$ 10 bi de transferência fundo a fundo. Depois, R$ 2 bi para o Sistema Único de Assistência Social. Nossa receita caiu, mas garantimos a mesma diferença para estados e municípios. Mais R$ 26 bi”, calculou. 

De acordo com o ministro da Economia, o governo gastou outros R$ 20 bi de securitização, além de incluir 1,2 milhões de famílias no Bolsa família em 24 horas.

“Preferimos errar pelo excesso. Mesmo depois de termos concedido (auxílio aos estados e municípios), demos mais R$ 60 bi, e rolagem automática de dívida com bancos públicos, e outras medidas como facilitar negociação de recolhimento da previdência, o que totalizou quase R$ 180 bi. O Brasil já tinha gasto R$ 880 bi, e lançamos as camadas de crédito. As primeiras reduções de compulsório, aumentamos o crédito, os bancos privados estavam expandindo até mais que bancos públicos, o que não é aceitável. E fizemos reparos aos programas de crédito e aumentamos muito o crédito”, garantiu.

“Essa semana o presidente do Banco Central vai lançar novos programas, da mesma forma a Caixa Econômica e o Banco do Brasil. Os próximos passos: por dois meses, vamos estender o auxílio emergencial. Estávamos a R$ 600, vamos começar uma aterrizagem. Com unificação de vários programas sociais e lançamento do Renda Brasil, pois aprendemos que havia 38 mi de brasileiros invisíveis, que merecem ser incluídos no mercado de trabalho. Vamos lançar o Programa Verde e Amarelo que o presidente, durante a campanha disse, que há regime com muitos direitos e poucos empregos. Temos 40 milhões de brasileiros nas ruas sem carteira. Só que agora sabemos quem são. E vamos formalizá-los. O primeiro passo, lançar a camada de proteção com auxílio emergencial por dois meses”, planejou. 


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