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Estado de Minas

Hortaliças comercializadas em BH ganham selo de origem e qualidade

Iniciativa atende demanda crescente do consumidor de conhecer o histórico, a localização e o produtor do item desejado


postado em 04/12/2019 04:00 / atualizado em 04/12/2019 08:21

(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

Agricultores dos municípios de São Gotardo e entorno, no Alto Paranaíba, ganharam marca regional na forma de um selo que indicará a origem e a qualidade da produção local de alho, batata, cenoura e abacate.

A demanda por produtos selecionados e com certificação de origem, especialmente no mercado agropecuário, é uma realidade cada vez mais frequente no dia a dia dos consumidores brasileiros. Diante das gôndolas de supermercados e empórios, os clientes querem conhecer o histórico, a localização e o produtor do item desejado.

A marga regional foi lançada na manhã de ontem em solenidade no Sebrae Minas, em BH, com a participação de representantes de 350 produtores rurais da região de São Gotardo. É o primeiro selo de origem da região.

“No futuro, temos intenção de tornar a marca uma indicação geográfica. O selo, para os produtores, é uma forma de entender que pertencem a uma região, e têm essa marca como propriedade exclusiva. Para o consumidor, queremos transmitir a segurança de que ele está consumindo um produto de excelente qualidade”, explicou o conselheiro do Conselho da Região de São Gotardo, Jorge Kiryu.
 
De acordo como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Registro de Indicação Geográfica é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado. Segundo Kiryu, a força do projeto é o pioneirismo coletivo “como consciência do objetivo comum. Uma maratona que deu seus primeiros passos para uma longa corrida capaz de unir forças”.
 
Para o conselheiro, que também é produtor de abacate, alho, cenoura e café, trata-se de um processo que futuramente atravessará as fronteiras regionais. “O maior desafio é reunir pessoas e fazer com que entendam que juntos seremos mais fortes”. A secretária de Agricultura e Pecuária do Estado, Ana Maria Soares Valentini, ressaltou que o conhecimento das regiões de origem dos produtos atende às necessidades do consumidor, que quer saber “da rastreabilidade social e ambiental desse produto”. Ela disse, ainda, que o estado busca avançar em outras certificações regionais.


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