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Estado de Minas COMÉRCIO

Pesquisa em BH revela disposição para presentear no Natal

Faltando poucas semanas para as festas de fim de ano, pesquisa da CDL-BH aponta que 65% dos belo-horizontinos querem comprar e 48% planejam gastar mais de R$ 300


postado em 25/11/2019 04:00 / atualizado em 25/11/2019 08:12



Dois terços dos belo-horizontinos pretendem colocar a mão no bolso e gastar dinheiro com presentes neste Natal. Levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) sobre o comportamento e expectativa dos consumidores da capital mineira a poucas semanas das festas de fim de ano mostra que 65% querem presentear alguém e 48% planejam gastar mais de R$ 300 com as compras do Natal. No entanto, apesar de mais da metade esperar gastar o mesmo tanto (29%) ou mais (26%) do que em 2018, 36% dos entrevistados afirmaram que pretendem gastar menos do que no ano passado com presentes.
 
A pesquisa foi feita pelo instituto Quaest, entre os dias 2 e 6 deste mês, com 1.007 pessoas, e tem margem de erro de três pontos percentuais. Os números registrados com os consumidores segue o otimismo dos empresários da capital. De acordo com outro levantamento feito no mês passado, 27,4% dos empresários fizeram contratações de funcionários extras neste fim de ano – em comparação com os 18,7% de 2018, o crescimento de contratações foi de 46%.

Em relação aos gastos com as compras, o levantamento da CDL mostra que mais de 80% dos entrevistados deve comprar acima de dois presentes. Perguntados quantos presentes planejam comprar neste fim de ano, 8% dos entrevistados afirmaram que devem comprar apenas um; 29% planejam comprar 2 ou 3 presentes; 28% devem comprar 4 ou 5 presentes; 15% entre 6 e 9 presentes; e outros 12% pretendem comprar mais de 10 presentes.
 
Apesar das perspectivas de um Natal mais aquecido, 36% dos entrevistados afirmam que podem gastar menos do que no mesmo período do ano passado(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Apesar das perspectivas de um Natal mais aquecido, 36% dos entrevistados afirmam que podem gastar menos do que no mesmo período do ano passado (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
 
 
Quase metade dos participantes da pesquisa (48%) pretendem gastar R$ 301 ou mais com os presentes de Natal. Apenas 1% responderam que devem gastar no máximo até R$ 50; 9% entre R$ 51 e R$ 100; 18% entre 101 e R$ 200; e 17% entre R$ 201 e R$ 300. O presente mais citado pelos consumidores foram roupas (27%), seguido de brinquedos e jogos (22%), acessórios (10%); sapatos (9%); perfumes (6%), celulares (4%), produtos de beleza e cuidado pessoal (4%), alimentos (3%), eletrodomésticos (3%), computadores e tablets (2%), livros e revistas (2%) e utensílios domésticos (2%).
 
Apesar das perspectivas de um Natal com mercado mais aquecido, 36% dos entrevistados demonstram receio com a situação econômica e afirmaram que podem gastar menos do que no último Natal. Outros 26% querem gastar o mesmo tanto que em 2018 e 29% querem gastar mais do no ano passado. Outro dado que chama a atenção no levantamento da CDL é a forma como os consumidores de Belo Horizonte esperam pagar pelos presentes. Mais de dois terços planejam pagar a vista, usando dinheiro (55%) ou cartão de débito (15%), e apenas 20% dos entrevistados esperam parcelar as compras.

VOZ DA EXPERIÊNCIA


A pesquisa da CDL fez um recorte com os entrevistados belo-horizontinos com mais de 60 anos. Para 59% dos participantes, a perspectiva é que 2020 será melhor do que 2019; 25% esperam que o ano seja igual; e 10% afirmaram que no ano que vem a situação econômica deve ser pior do que este ano. Avaliando de forma geral a situação do país, 40% disseram que o Brasil está melhorando; 36% consideram que país está parado; e outros 21% que o país está piorando.
 
Questionados sobre a impressão da situação financeira familiar, a maioria dos entrevistados com mais de 60 anos (52%) avaliaram que a situação está igual; 29% dizem que as finanças estão piores; e 19% que melhorou. A maioria também mostra receio em relação aos gastos nos próximos seis meses: 51% pretendem economizar mais; 44% devem manter o padrão de gastos e apenas 3% pretendem gastar mais. Mais da metade deles (55%) informaram depender do INSS, apenas 14% têm previdência privada e 23% tem poupança.


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