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Estado de Minas RETOMADA

Prévia do PIB acelera 0,44%

IBC-BR sobe pelo segundo mês seguido e já acumula crescimento de 0,99% neste ano


postado em 15/11/2019 04:00


Aquecimento da economia foi registrando em setembro, com movimento maior no comércio(foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press %u2013 27/12/12)
Aquecimento da economia foi registrando em setembro, com movimento maior no comércio (foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press %u2013 27/12/12)



Após avançar 0,22% em agosto (dado revisado), a economia brasileira teve novo resultado positivo em setembro deste ano. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 0,44% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, informou ontem a instituição. Foi a segunda elevação mensal consecutiva. O índice de atividade calculado pelo BC passou de 138,71 pontos para 139,32 pontos na série dessazonalizada de agosto para setembro. Esse é o maior patamar para o IBC-Br com ajuste desde junho de 2015 (139,85 pontos).

A alta do IBC-Br ficou acima da mediana das estimativas do mercado financeiro (+0,39%), mas dentro do intervalo projetado pelos analistas, que esperavam resultado entre 0,10% e 0,70%. Na comparação entre os meses de setembro de 2019 e setembro de 2018, houve alta de 2,11% na série sem ajustes sazonais. Essa série encerrou com o IBC-Br em 138,58 pontos em setembro. Esse é o melhor resultado para meses de setembro desde 2014 (148,12 pontos).

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2019 é de avanço de 0,9%.  No ano, o IBC-BR acumula alta de 0,80% até setembro, pela série sem ajuste sazonal. Também sem ajuste sazonal, o IBC-Br registra alta de 0,99% nos 12 meses encerrados em setembro.

O Banco Central informou que o IBC-Br registrou alta de 0,91% no acumulado do terceiro trimestre do ano, na comparação com o segundo trimestre, pela série ajustada. O BC informou ainda que o IBC-Br acumulou alta de 0,99% no terceiro trimestre ante o mesmo período do ano passado, pela série sem ajustes sazonais. 

O BC revisou dados do índice na margem, na série com ajuste. O IBC-Br de agosto foi de 0,07% para 0,22%, enquanto o índice de julho passou de -0,07% para zero. No caso de junho, o índice foi de 0,32% para 0,33%. O dado de maio passou de 1,73% para 1,20% e o de abril foi de -0,55% para           -0,48%. Em relação a março, o BC substituiu a taxa de -0,24% pela de -0,31%. Considerado uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Estados 

Também ontem, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que, no primeiro ano após a recessão econômica, o Produto Interno Bruto (PIB) ainda registrou retração em três estados em 2017: Rio de Janeiro (1,6%), Sergipe (1,1%) e Paraíba (0,1%), segundo dados das Contas Regionais. São Paulo, a maior economia do país, interrompeu uma sequência de três anos consecutivos de quedas ao crescer 0,3% em 2017.  Apenas cinco estados foram responsáveis por quase dois terços do PIB brasileiro em 2017. São Paulo manteve a liderança na participação do PIB, com uma fatia de 32,2%, embora essa fatia tenha encolhido 0,3 ponto percentual ante o ano anterior. Os demais estados com maior participação foram Rio de Janeiro (com 10,2%), Minas Gerais (com 8,8%), Rio Grande do Sul (com 6,4%) e Paraná (com 6,4%).


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