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Estado de Minas

6ª rodada de partilha do pré-sal não atrai petrolíferas estrangeiras

Como no leilão da véspera, apenas a Petrobras apresentou oferta, por um único bloco de exploração de petróleo no pré-sal, com bônus de arrecadação de R$ 5,5 bilhões, sem ágio


postado em 07/11/2019 10:18

O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, abriu a sessão (foto: Reprodução/Twitter )
O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, abriu a sessão (foto: Reprodução/Twitter )

Um dia depois de realizar o maior leilão da história, da cessão onerosa, no qual a arrecadação de R$ 70 bilhões, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fez mais um certame, nesta quinta-feira (7/11), de  blocos do pré-sal. A 6ª rodada de partilha ofereceu cinco áreas, quatro na Bacia de Santos e uma na Bacia de Campos, com bônus de assinatura total de R$ 7,85 bilhões, mas não atraiu petrolíferas estrangeiras. 
 
Como na véspera, apenas a Petrobras, em parceria com os chineses, fez oferta. Dessa vez, por uma única área. Todas as demais não tiveram interessados. O consórcio formado pela estatal, com 80%, e a CNODC, com 20%, venceu o bloco de Aram, cujo bônus de assinatura é de R$ 5,5 bilhões, sem ágio, com percentual mínimo de 29,96% de óleo lucro, como estipulado em edital. Os investimentos previstos são de R$ 278 milhões. 
Ao abrir o leilão, o diretor geral da ANP, Décio Oddone, afirmou que a era do altos bônus de assinatura está acabando. “Vamos passar para uma fase na qual a produção de petróleo nos blocos vai começar a fluir. Estamos deixando para trás a era dos bônus bilionários”, destacou.

Segundo Oddone, não não faltarão recursos para tocar o projeto que é a produção de petróleo no pré-sal. “Na medida em que a atividade no pré-sal for amadurecendo, vai ocorrer uma natural perda de importância dos leilões. Porque começam a aumentar os investimentos e a produção. É a partir daí que o Brasil vai entrar no seleto grupo dos cinco maiores produtores de petróleo do mundo”, disse. 

O diretor da ANP ressaltou que o potencial do pré-sal está, finalmente, destravado. “Fica agora o desafio de administrar os recursos e evitar a maldição do petróleo, que eu não canso de dizer que não existe, o que existe é má gestão.”

O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ressaltou o êxito do leilão da véspera. “Vamos transformar o potencial petrolífero em riqueza. A outra opção seria esperar até 2050 para licitar os excedentes da cessão onerosa, o que seria uma perda de oportunidade e de recursos”. 

 Foram ofertados os seguintes blocos: Aram, com bônus de R$ 5,5 bilhões e mínimo de óleo lucro de 29,96%; Bumerangue, R$ 550 milhões de bônus e 26,68% de óleo lucro; Cruzeiro do Sul, R$ 1,15 bilhão e 29,52%; Sudoeste de Sagitário, R$ 500 milhões e 26,09%; e Norte de Brava, na Bacia de Campos, com bônus de R$ 600 milhões e mínimo de 36,98% de excedente de óleo lucro para União.


Resultados

 O vencedor do bloco Aram foi o consórcio formado pela Petrobras, com 80%, e CNODC, com 20%, sem ágio, com percentual mínimo de 29,96%. O bloco Cruzeiro do Sul não teve ofertas. Não houve interessados no bloco de Sudoeste de Sagitário. Nenhum consórcio ou empresa apresentou ofertas para o bloco de Bumerangue.


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