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Estado de Minas

Carnes apresentam variação no preço de mais de 100% em açougues de BH

Levantamento indicou que todos os tipos de carne (bovinos, suínos e frango) têm algum corte com o índice acima dos 100%


postado em 28/10/2019 10:35 / atualizado em 28/10/2019 10:45

Especialista diz que alta variação é uma característica desta época do ano(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D. A. Press)
Especialista diz que alta variação é uma característica desta época do ano (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D. A. Press)
A variação de preços das carnes nos açougues de Belo Horizonte é alta como um todo, já que todos os tipos (bovinos, suínos e frango) apresentam alteração acima dos 100%. É o que mostra uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira e realizada pelo site Mercado Mineiro, que levantou os dados na última quinta e sexta-feira.

Os cortes bovinos pode variar até 160%, caso do contra filé, que custa de R$ 19.95 a R$ 51,95. O quilo da fraldinha varia 118%, com valores indo de R$ 15,99 a R$ 34,95. A mesma alteração se percebe com o filé mignon, que pode custar de R$ 25,99 a R$ 55. Já o quilo da alcatra tem piso de R$ 19,95 e teto de R$ 39,95, com 100% de variação. A picanha vai de R$ 27.,99 a R$ 69,95, com 149% de mudança.

Em relação aos suínos, a maior diferença é na bisteca, com 173%, de R$ 10,95 a R$ 29,95. O quilo do pernil sem osso pode custar de R$ 9,95 a R$ 21,90, com 120% de variação. O toucinho para torresmo vai de R$ 11,95 a R$ 23,50, com modificação de 115%. Já o lombinho filé varia 96%, de R$ 11,95 a R$ 23,50.

Os frangos variam até 139%, como aconteceu com o quilo do peito resfriado, que custa de R$ 7,49 a R$ 17,95. O quilo do tipo vai de R$ 5,49 a R$ 7,99, com 45% de alteração. O coraçãozinho vai de R$ 13,95 a R$ 24,95, com mudança de 78%. Já o quilo de frango congelado tem variação de 87%, de R$ 4,95 a R$ 9,30.

Coordenador do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu considera que a alta variação dos preços é reflexo do período do ano. Ele disse ainda que a expectativa de estabilidade e até de melhora nos valores das carnes é somente para o começo de 2020.

“Final de ano o consumo aumenta, por isso é bom olhar. O preço estava até caindo, agora subiu. Isso acaba dificultando muito para varejo, pois tem que repassar, e para o produtor fica difícil de procurar. A expectativa é de aumento até o início de 2020, tanto em preço quanto variação. A dica é comprar no açougue de confiança, onde conhece e consegue até negociar”, explicou, ao Estado de Minas.


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