Motoristas de Belo Horizonte e região metropolitana devem prestar atenção na hora de abastecer. Isso porque pesquisa mostra que o valor da gasolina e do etanol aumentaram nos últimos dias. E mais: a depender do posto onde for feito o abastecimento, o preço dos combustíveis pode variar até 21,15%, no caso do etanol, e 14,97% para a gasolina. O levantamento foi feito pelo site Mercado Mineiro, entre os dias 02 e 04 de outubro, e divulgado nesta segunda-feira.
No caminho contrário, a Região Centro-Sul – onde está Savassi, Sion e Belvedere -, é a com os preços mais altos. Ficando em R$ 4,60, o preço médio, 13 centavos mais caro o que na Noroeste onde é mais barato. Considerando a região metropolitana, em Betim, o preço médio do litro da gasolina é de R$4,63. Já em Contagem o valor está em R$4,51.
Comparada com a pesquisa feita no final de setembro, om preço da gasolina ficou cerca de R$ 0,05, alta de 1,13%. No mês passado ela estava nas bombas a R$ 4,497 e atualmente sai ao valor de R$ 4,548.
Na avaliação do diretor-executivo do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, os dois aumentos consecutivos do preço da gasolina pela Petrobras são o principal motivo para o aumento constatado na pesquisa. A estatal aumentou o valor da gasolina nas refinarias em 2,5% no dia 18 de setembro. Depois, no dia 27, anunciou outro aumento, de 3,5%. Ou seja, uma alta acumulada de 6,1% em duas semanas. Em Belo Horizonte, o preço da gasolina já acumula em um mês uma alta de 1,9%.
Etanol
A pesquisa do Mercado Mineiro também levantou os preços do etanol. Neste caso, o menor valor verificado foi de R$ 2,690, no bairro Boa Vista, e o mais alto R$ 3,259, no São Luís. Diferença de 21,15%. A Região Centro-Sul mais uma vez ficou com o preço médio mais caro por região. Mas, neste caso, acompanhada da Oeste. Nas duas o combustível tem sido comercializado a R$ 2,89.
O preço mais baixo está na Região Leste, R$ 2,78. Na comparação feita entre os preços médios no dia 20 de setembro de 2019, foi apontando que o preço médio do etanol elevou 1,21%, sendo que o valor médio era de R$2,817 e passou a ser de R$2,851. Feliciano Abreu acredita que esse aumento se deve ao início do período de entressafra e ao aumento no preço da gasolina, que normalmente indica uma procura maior pelo álcool.
De acordo com Abreu, o consumidor deve ficar atento e pesquisar os valores. Ele ainda ressalta que, no caso dos carros com modelo bi combustível, a opção pelo etanol pode render economia. “O consumidor deve optar pelo Etanol, pois além de corresponder a 63% do valor da Gasolina, o etanol é um combustível ecologicamente correto e muito mais barato”. Além disso, Abreu recomenda que, se possível, os consumidores andem menos de carro.
Por fim, a pesquisa ainda considerou os preços do diesel. Neste caso, o combustível que custava em média R$3.811 subiu para R$3.874, aumento de 1.65%, em 13 dias. O menor preço do litro do ficou em R$3.599 e o maior R$4.149, uma variação entre os postos de 15.28%. Em um mês o litro subiu 4.42%, custava R$3.71 em setembro e passou para R$3.87.
*Estagiário sob supervisão de Marta Vieira