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Estado de Minas TRABALHO E RENDA

País cria 121,4 mil vagas em agosto, com temporários

Saldo do emprego formal representou maior volume de contratações frente a dispensas para o mês nos últimos seis anos. Em Minas, houve 5.895 admissões a mais que demissões


postado em 26/09/2019 04:00 / atualizado em 25/09/2019 21:17


A indústria de transformação contribuiu com 19.517 oportunidades abertas no mês passado, perdendo para os serviços e o comércio(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press %u2013 16/1/18 )
A indústria de transformação contribuiu com 19.517 oportunidades abertas no mês passado, perdendo para os serviços e o comércio (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press %u2013 16/1/18 )






Em agosto último, o país abriu 121.387 postos de trabalho com carteira assinada a mais que as demissões. Foi o quinto mês consecutivo de saldo positivo do emprego formal no país e também o melhor resultado para o mês desde 2013, quando 127.648 vagas haviam sido criadas, superando as dispensas.Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados ontem pelo Ministério da Economia.

Em julho, o saldo havia sido em 43.820 vagas. Entre janeiro e agosto, o único mês com resultado negativo foi março, quando as demissões superaram as admissões em 43.196 oportunidades eliminadas no mercado de trabalho. No período acumulado de 2019, houve aumento de 593.467 empregos formais. Já na comparação dos últimos 12 meses até agosto, o saldo alcançou 530.396 postos de trabalho.

Considerando-se o resultado por setores da atividade econômica, seis dos oito setores avaliados pelo Caged mostraram criação de vagas. O setor de serviços liderou a expansão do emprego, com 61.730 novas vagas. Em segundo lugar está o comércio, com 23.626, seguido da indústria de transformação, que registrou 19.517 contratações a mais. Por outro lado, a agropecuária e o setor de serviços industriais de utilidade pública demitiram mais do que contratam, com saldo negativo em 3.341 e 77 vagas, respectivamente.

Por meio de nota, o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, destacou que os números indicam a recuperação gradativa do emprego com carteira assinada no Brasil, “após um primeiro semestre repleto de desafios”. Na perspectiva do governo, a indústria da construção civil é o melhor exemplo da “consistência da retomada, com cinco meses consecutivos de saldos positivos de emprego."

O resultado já pode estar indicando, também, a admissão dos trabalhadores por contrato temporário na indústria tendo em vista a necessidade da produção para atender o aumento tradicional do consumo no fim do ano. Isso costuma ocorrer entre agosto e outubro.

Ranking mineiro 

Em Minas Gerais, os registros do Caged demonstram que agosto deste ano mostrou crescimento do saldo do emprego formal, de 5.895 contratações a mais que as demissões, em relação a idêntico mês do ano passado. De 2011 e a 2017, agosto amargou mais demissões do que admissões em Minas. Com 8,1 mil vagas líquidas geradas no mês passado, o setor de serviços teve o melhor desempenho entre as empresas mineiras.

A construção civil ficou em segundo lugar no ranking dos maiores saldos, ainda segundo o Caged, ao admitir 3.263 pessoas a mais que os demitidos. O resultado foi positivo também no comércio na extração mineral, enquanto a agropecuária eliminou 11,6 mil postos de trabalho a mais que as admissões. Quando o resultado é analisado por município com mais de 30 mil habitantes, o destaque ficou por conta de Belo Horizonte, com saldo positivo de 4.027 vagas em agosto.

Salários 

O Ministério da Economia informou, ainda,  que para o conjunto dos estados, o salário médio de admissão em agosto foi de R$ 1.619,45 e o salário médio de desligamento, de R$ 1.769,59. Houve ligeiro aumento nas duas pontas dos vencimentos do trabalhador, descontada a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC),  de 0,44% e 0,09%, respectivamente, frente a julho último.

Em relação ao mesmo mês do ano anterior foi registrado crescimento de 1,97% para o salário médio de admissão e de 1,02% para o de desligamento. Pode estar havendo substituição de trabalhadores com vencimentos maiores. Além disso, houve, no mês passado, mais admissões do que contratações em regime de tempo parcial. Neste caso, o saldo foi de 7.804 vagas no país.



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