(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Filhos pretendem gastar menos em presentes neste Dia das Mães

Pesquisa mostra que 65,2% dos entrevistados têm intenção de comprar algo, mas devem gastar menos que em 2018


postado em 04/05/2019 06:00 / atualizado em 04/05/2019 12:43

Filhos pretendem gastar, em média, R$ 99,82, valor 1,36% menor que os R$ 101,19 gastos em 2018(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 7/4/17)
Filhos pretendem gastar, em média, R$ 99,82, valor 1,36% menor que os R$ 101,19 gastos em 2018 (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 7/4/17)


O presente do Dia das Mães, segunda melhor data do varejo, está garantido, mas sem comprometer o orçamento familiar. Este ano, os filhos vão presentear mais as mães em relação ao ano passado. O valor investido, entretanto, será menor. É o que mostrou a pesquisa de pretensão de compra para o Dia das Mães divulgada ontem pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead-MG).

O levantamento indicou que 65,2% dos entrevistados querem comprar um agrado para a mãe ou pessoa próxima na data comemorativa, percentual maior do que o observado em 2018. No ano passado, 59,5% dos consumidores disseram que presenteariam alguém.

Segundo a pesquisa, a pretensão é gastar, em média, R$ 99,82 com o agrado, valor 1,36% menor em relação aos R$ 101,19 do ano passado. Ainda assim, a faixa de preço de R$ 101 a R$ 150 foi a mais citada, representando 38% dos consumidores.

A coordenadora de pesquisas da Fundação Ipead, Thaize Martins, explica que 2018 representou melhora expressiva em relação ao anterior, e agora a tendência é que os níveis se mantenham. “As pessoas permaneceram com o mesmo sentimento do ano passado. Vão comprar, mas sem comprometer a renda familiar. Estão mais racionais com os gastos”, afirma.

O levantamento do Dia das Mães acompanhou a pesquisa sobre o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Belo Horizonte, que dá indicativo para que comerciantes planejem melhor seu estoques e investimentos. Em abril, o ICC aumentou 1,171% na comparação com março, chegando a 37,20 pontos. Apesar do aumento, se abaixo de 50 pontos o cenário é considerado pessimista.

BH registra deflação


A Fundação Ipead divulgou também ontem a inflação em Belo Horizonte, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em -0,07% em abril. O índice calcula a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. As principais contribuições para a leve deflação foram excursões, lanches, passagem aérea e cerveja em bares, nessa ordem. Por outro lado, o preço de refeição, ingresso para jogo, automóvel novo, gasolina comum e dentista pesaram no orçamento familiar.

A pesquisa aponta que os maiores destaques foram quedas de 4,45% nas bebidas em bares e restaurantes, de 4,37% para vestuário e complementos e de 3,41% para alimentos in natura. A alimentação em restaurante, entretanto, sofreu alta de 1,66%.

O custo da cesta básica, que representa os gastos de um trabalhador adulto com alimentação aumentou em abril 1,15%, em relação a março. O valor da cesta foi de R$ 461,46. A maior variação ocorreu no preço do tomate tipo Santa Cruz, que subiu 22,60% no período. O leite pasteurizado aumentou 5,48%.

“A inflação está com um desempenho um pouco similar ao do ano passado. A previsão é de fechamento do ano dentro da meta”, afirma a coordenadora de pesquisas da Fundação Ipead, Thaize Martins. A meta fixada pelo Banco Central é de 4,25%.


O peso de cada um

Confira os itens que mais influenciaram no resultado do IPCA em Belo Horizonte
As maiores altas
Refeição    3,33%
Ingresso para jogo    56,40%
Automóvel novo    1,31%
Gasolina comum    1,10%
Dentista    2,95%
As maiores baixas
Excursões    -2,76%
Lanche    -3,18%
Passagem aérea    -17,11%
Cerveja em bares    -6,42%
Brinquedos    -9,20%


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)