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Estado de Minas

Governo envenena ambiente de negócios


postado em 22/10/2018 06:00 / atualizado em 22/10/2018 08:12



Não é novidade para ninguém que o governo brasileiro representa um fardo para a maioria das empresas. Quando esse peso é expresso em números, o resultado surpreende. Segundo Gilberto Braga, economista e professor da Fundação Dom Cabral, uma companhia instalada no Brasil precisa de 7 a 8 vezes mais funcionários do que uma corporação sediada na Inglaterra apenas para resolver demandas governamentais. Não é só. O especialista estima que 40% dos funcionários administrativos de uma grande empresa se dedicam exclusivamente a trabalhos como preenchimento de guias, transmissão de informações para órgãos reguladores, pagamento de obrigações tributárias e outros estorvos burocráticos. Isso explica por que o Brasil não avança nos rankings internacionais de competitividade e por que é tão difícil fazer negócios por aqui. O próximo presidente, seja ele quem for, precisa atacar esses entraves se quiser fazer o país se desenvolver.

Argentina atrai empresas brasileiras

A Braspress, uma das maiores empresas brasileiras de logística, vai aproveitar a crise e os preços baixos da Argentina para criar uma estrutura operacional no país vizinho. A partir do próximo mês, ela terá escritórios em Córdoba, Rosário e Buenos Aires, onde ficará a sede da subsidiária. A Braspress já operava no transporte entre Brasil, Paraguai e Argentina, mas o novo modelo de negócio permitirá agora o transporte de produtos internamente.

Defensivos falsificados ganham espaço

A expansão do agronegócio está alimentando o comércio ilegal de defensivos. Pelos cálculos do Sindicato da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal, os defensivos falsificados já representam 20% do mercado nacional. Diante desse cenário, um consórcio formado por empresas como Bayer, FMC, Syngenta, Basf e Dupont vai apresentar para o próximo presidente um plano de combate à pirataria. Entre as iniciativas, está o desenvolvimento da tecnologia de rastreamento das embalagens por QR Code.

TIM vai partir para utilities

As operadoras de telecom têm procurado alternativas aos serviços voltados ao consumidor final. Na TIM Brasil, que em 2018 buscou novos negócios no setor rural, 2019 levará a um esforço adicional em outro segmento, o de utilities – serviços de energia, saneamento e gás. “Há muito o que fazer ainda”, diz Alexandre Dal Forno, head de produtos corporativos da subsidiária brasileira da companhia. “Mas sabemos que teremos pela frente os desafios de quem vai começar a atuar nesse setor.”

US$ 571 milhões
É quanto um grupo de hackers norte-coreanos chamado Lazarus roubou de corretoras asiáticas de criptomoedas nos últimos dois anos, segundo dados da empresa de segurança digital Group-IB. Essa é uma das razões que impedem as moedas virtuais de decolar de vez.

“Eu sempre me preparo para o fracasso e acabo surpreendido pelo sucesso”

• Steven Spielberg, cineasta

RAPIDINHAS

» Os brasileiros nunca usaram tanto o smartphone para ir às compras. Relatório da empresa de tecnologia Criteo mostrou que, de maio a junho, as transações via celulares cresceram 48% ante o mesmo período do ano passado. O estudo concluiu que as pessoas estão cada vez mais dependentes dos aparelhos.

» Está quase tudo pronto para o lançamento da versão “digital banking” do banco Modal, dono da plataforma de investimentos ModalMais. A empresa se tornou líder no país em negociação em bolsa via home broker e vislumbra no banco digital o caminho para crescer no concorrido mercado brasileiro.

» Uma mistura de surpresa e indignação é o sentimento predominante entre os executivos da Smiles depois de a Gol anunciar a incorporação dos ativos da empresa de fidelidade. Nos bastidores, o presidente da Smiles, Leonel Andrade, não tem escondido o desapontamento com a medida. A maioria dos profissionais que trabalha com ele soube do negócio pela imprensa.

» Novo sócio do fundo de venture capital 5XMais Holding Business, Ronaldinho Gaúcho está disposto a fazer sucesso nas finanças. O fundo já realizou 100 investimentos em startups e a meta é chegar a 2.000 até 2022. Ele não é o único ex-jogador a participar do negócio. O brasileiro Deco, que brilhou na Seleção de Portugal, também está no projeto.


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