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Estado de Minas DESAFIO PARA NOVO PRESIDENTE

Indústria paulista fecha 2,5 mil postos de trabalho em agosto

Apesar do dado que indica pequena queda em relação a julho, saldo do acumulado de janeiro a agosto é positivo


postado em 18/09/2018 15:47 / atualizado em 18/09/2018 18:53

(foto: Maria Tereza Correia/E.M/03/2004)
(foto: Maria Tereza Correia/E.M/03/2004)
Num resultado que, conforme a entidade, reforça a perspectiva negativa ao emprego, a indústria paulista fechou 2,5 mil postos de trabalho em agosto, segundo informou, hoje (18), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O saldo ficou praticamente estável - queda de 0,08% - na comparação com julho com ajuste sazonal. Apesar do dado negativo do mês passado, o saldo de empregos da indústria de São Paulo seguiu no campo positivo no acumulado de janeiro a agosto, quando as fábricas abriram 14 mil vagas, alta de 0,64%.

"A nossa previsão é de encerrar o ano com emprego negativo na indústria paulista. Esse cenário começou a ganhar força com greve dos caminhoneiros, a indefinição política e a preocupação com o ambiente de negócios internacional, que tem causado o afastamento dos investimentos", diz, em nota, José Ricardo Roriz Coelho, presidente em exercício da Fiesp.
(foto: Fiesp/divulgação)
(foto: Fiesp/divulgação)

"É o ambiente sadio de negócios que traz o emprego e faz com que a economia volte a melhorar. Temos no mercado interno uma ociosidade em torno de 35%", acrescentou o executivo. Segundo ele, nenhuma das propostas apresentadas pelos candidatos à presidência indica que 2019 será muito melhor do que este ano.

"Vamos ter desafios grandes ano que vem. Logo de início, vamos ter de trabalhar fortemente com a reforma da Previdência. Temos problema para atingir o teto dos gastos", assinalou Roriz.

Entre os 22 setores acompanhados pela pesquisa de emprego da Fiesp, nove fecharam vagas em agosto, com destaque negativo para as indústrias de produtos têxteis e de produtos de metal, que fecharam, cada uma, pouco mais de mil postos.

Outros nove setores contrataram mais do que demitiram e quatro mantiveram seus quadros estáveis.


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