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Estado de Minas

MERCADO S/A - Unilever economiza 82 milhões de euros com a redução do consumo de água


postado em 03/09/2018 06:00 / atualizado em 03/09/2018 09:08


 

Para quem acha que implementar programas de sustentabilidade nas empresas gera custos, aí vai um contraponto. Nos últimos 10 anos, a holandesa Unilever economizou, em todas as suas operações no mundo, 82 milhões de euros com ações de incentivo à redução do consumo de água. Segundo o executivo Antonio Calcagnotto, que comanda a divisão de assuntos corporativos e de sustentabilidade da Unilever Brasil, isso se deve a programas de reuso nas instalações fabris e áreas administrativas, reaproveitamento de efluentes e reforço de ações para a detecção de vazamentos, além de melhorias tecnológicas nas linhas de produção. O exemplo da Unilever mostra que, apesar do desprezo que muitas empresas instaladas no Brasil ainda têm pelo assunto, não se trata apenas de uma questão ambiental (embora ela seja de sumária importância). Projetos sustentáveis podem, sim, proporcionar resultados financeiros.

 

A reação da Semp


A fabricante de televisores Semp TCL planeja fazer a sua maior investida no mercado brasileiro neste ano. A empresa vai começar a vender no país o primeiro televisor gigante com tecnologia 8K, equipado com sistema de inteligência artificial. O que mais chama a atenção não é o produto, mas a promessa de colocá-lo na prateleira por R$ 1,3 mil. Trata-se da maior aposta da marca desde que terminou a parceria com a japonesa Toshiba, em 2016. Desde então, as vendas despencaram.

 

A reconstrução de Zurita


Depois de reestrear no mundo corporativo ao lançar a sua própria marca de pinga, o empresário Ivan Zurita, ex-presidente da Nestlé, prepara o lançamento de novos negócios no mercado imobiliário. O plano é construir no interior do país imóveis voltados à classe média, como condomínios de casas e apartamentos. Atualmente, Zurita vive em Araras (SP), onde possui a Fazenda Santa Cruz. Aposentado desde 2012, ele quadriplicou os resultados da Nestlé, que presidiu durante 11 anos.

 

 

Ajuste fiscal mínimo não será suficiente


Nem tudo está perdido. O economista-chefe da Rio Bravo Investimentos, Evandro Buccini, ouviu dos conselheiros econômicos dos quatro principais candidatos (Haddad, Marina, Alckmin e Bolsonaro) que seus eventuais governos estarão comprometidos com reformas para um ajuste fiscal mínimo. A questão é que o ajuste mínimo talvez não funcione. Sem reformas profundas que aumentem a produtividade, acredita Buccini, o país continuará em ritmo de tartaruga.

 

RAPIDINHAS

 

» A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) vai promover debates com os principais candidatos ao governo de sete Estados do Brasil e apresentar uma pauta de desenvolvimento voltada ao setor. A ideia é mostrar os benefícios de estimular o mercado livre de energia, tanto para empresas quanto para consumidores.

» Faz 20 anos que entrou em vigor o Ambiente de Comercialização Livre (ACL) no país. Desde então, as empresas que aderiram ao ACL obtiveram uma redução média de 23% nas tarifas de eletricidade. Somente entre 2003 e 2016, essas organizações economizaram mais de R$ 80 bilhões nas contas de luz.

» A crise econômica na Turquia já prejudica os embarques de gado vivo do Brasil. O país responde por 75% das exportações brasileiras do segmento, mas nas últimas semanas as remessas foram interrompidas por desacertos nos preços. Em 2017, 400 mil animais nascidos no Brasil foram enviados para o mercado turco.

» A finlandesa Ahlstrom-Munksjö, uma das maiores empresas do mundo no setor de papéis especiais, vai desembolsar mais de R$ 100 milhões para ampliar s sua capacidade de produção no Brasil. Segundo a empresa, a demanda por papéis especiais revestidos tem crescido na América Latina, na contramão do processo de digitalização da economia.

 

 

 

 


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