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Estado de Minas

Greve dos caminhoneiros reduziu venda nas lojas de Minas Gerais

Pesquisa mostra que comércio varejista teve redução de 1,6% no estado em junho, na comparação com maio. No país, tombo no mês foi de 0,3%. No ano, setor tem alta de 2,9%


postado em 11/08/2018 06:00 / atualizado em 11/08/2018 10:08

Movimento fraco reduziu volume de produtos comercializados no sexto mês do ano e afetou desempenho(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 07/04/2017)
Movimento fraco reduziu volume de produtos comercializados no sexto mês do ano e afetou desempenho (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 07/04/2017)

Rio de Janeiro – A paralisação dos caminhoneiros no fim de maio afetou as vendas do comércio também em junho. O comércio varejista mineiro fechou o mês com queda de 1,6% no volume de vendas em relação a maio, um percentual maior do que o registrado no país, com retração de 0,3% segundo informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em Minas, o resultado vem após o recuo de 2,2% registrado na passagem de abril para maio o que coloca o estando na 23ª posição nacional. Ainda segundo o IBGE, Minas é uma das 12 unidades da federação em o comércio perdeu vendas em junho. Os recuos mais expressivos foram detectados em Roraima (-3,1%), Pernambuco (-2,2%) e Amazonas (-1,8%). Três unidades da federação, Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, registraram estabilidade (0%). Por outro lado, os maiores crescimentos foram registrados em Mato Grosso do Sul (2,8%), Paraíba e Maranhão (ambos com avanço de 1,6%).


Na comparação com junho de 2017, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo brasileiro tiveram alta de 1,5% em junho de 2018. As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 2,9% no ano. No acumulado em 12 meses, houve avanço de 3,6%. Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 2,5% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal. Na comparação com junho de 2017, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 3,7% em junho de 2018. As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 5,8% no ano. Em 12 meses, o resultado foi de avanço de 6,7%.

ATIVIDADES Quatro entre as oito atividades do varejo registram perdas em junho de 2018 ante junho de 2017, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados pelo IBGE. As vendas recuaram 11,6% no segmento de Combustíveis e lubrificantes (-11,6%). “Na atividade de combustíveis, os preços mais altos inibem o volume de vendas”, justificou Isabella Nunes, gerente na Coordenação de Serviços e Comércio no IBGE. As demais quedas ocorreram em tecidos, vestuário e calçados (-3,4%), livros, jornais, revistas e papelaria (-11,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,4%).


Apesar do mau desempenho de metade das atividades pesquisadas, o volume vendido pelo comércio varejista avançou 1,5% em relação a junho do ano anterior. O crescimento foi puxado por Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,1%). Também registraram melhora os segmentos de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,0%) e móveis e eletrodomésticos (0,7%).


No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas subiram 3,7% em junho ante junho do ano passado. O volume vendido por veículos e motos, partes e peças cresceu 10,3%, enquanto material de construção aumentou 5,2%. Quatro entre oito atividades do varejo registram perdas em junho.

(foto: Arte EM)
(foto: Arte EM)


EFEITO NEGATIVO “Ainda teve efeito da greve em junho, mas concentrado em alguns setores, como supermercados. Tem a ver com o adiantamento de compras que aconteceu em maio e com uma própria perda de receita em junho, porque nas primeiras semanas provavelmente os supermercados não estavam totalmente abastecidos de perecíveis. Isso afetou o resultado geral do varejo", explicou Isabella.


Com as perdas de maio, as vendas do comércio varejista estão 7,7% abaixo do pico registrado em outubro de 2014. No varejo ampliado, o volume vendido está 14% aquém do ápice alcançado em agosto de 2012.
No varejo ampliado, o resultado melhorou em relação ao mês anterior, graças à forte recuperação registrada pelas vendas de veículos e de material de construção, que compensaram a perda de supermercados na média global das vendas.


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