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Estado de Minas

Passageiro de voo cancelado com destino a BH diz que companhia não lhe informou antes

Engenheiro ambiental que viria a capital encontrar a namorada disse que só ficou sabendo de cancelamento porque entrou em contato com a empresa


postado em 25/05/2018 15:22 / atualizado em 25/05/2018 16:05

(foto: Blog do Anderson/Divulgacao )
(foto: Blog do Anderson/Divulgacao )

A dificuldade em abastecer as aeronaves fez com que quatro voos fossem cancelados no aeroporto de Confins, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta sexta-feira. A BH Airport, concessionária que administra o terminal, alerta os passageiros para que antes de se deslocarem para embarcar, verifiquei se o voo está mantido pela companhia aérea.

Os transtornos, no entanto, que afetam os passageiros podem se intensificar, segundo a própria Infraero, que monitora o abastecimento de querosene de aviação nos terminais.

“A Infraero segue monitorando o abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais e já alertou aos operadores de aeronaves que avaliem seus planejamentos de voos para que cada um possa definir sua melhor estratégia de abastecimento de acordo com o estoque disponível na origem e destino do voo”, afirma em nota.

Um dos prejudicados pelo cancelamento dos voos é Thalis Amaral, de 33 anos, engenheiro ambiental, que teve a partida do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino a Confins cancelada. Segundo ele, ao se inteirar das notícias sobre os problemas nos aeroportos, entrou em contato com a companhia aérea e foi informado do cancelamento.

“Eu entrei em contato e me disseram que não estavam operando no aeroporto de Confins por falta de querosene. Eles me deram duas opções: remarcar a passagem, o que tinha que ser feito até o final deste mês, mas não me atendia, e a devolução do valor pago, que foi a minha opção”, contou.

Thalis disse que viria a Belo Horizonte para se encontrar com a namorada, que mora na capital, mas teve que adiar o encontro.

Sobre o movimento dos caminhoneiros, Thalis avalia que sendo pauta da categoria, as reivindicações são justas, principalmente pela alta carga de impostos. Mas, acredita que há também a prática de locaute. “Se é realmente uma indicação dos caminhoneiros eu apoio, mas locaute, o que mais me parece ser, aí é complicado”, comentou.

A prática de locaute, situação em que patrões incentivam funcionários à paralisação, é vedada pela legislação brasileira.

Em seu site, a Azul Linhas Aéreas informa aos clientes que está atuando pra manter as operações normalizadas. “A companhia disponibiliza o cancelamento ou a remarcação do bilhete para voar até dia 31 de maio para os Clientes impactados pela greve. As alterações devem ser realizadas pela nossa central de atendimento”, afirma a companhia.


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