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Estado de Minas

Consolidação do agronegócio preocupa produtores do país


postado em 24/04/2018 12:00 / atualizado em 24/04/2018 11:17

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)

Nos últimos meses, o já concentrado universo das multinacionais que fabricam insumos para o agronegócio começou a caminhar para um agrupamento de forças ainda maior. As chamadas “Sete Grandes” (Monsanto, Syngenta, Dupont, Bayer, Dow, Basf e ChemChina) estão em vias de virar quatro (Monsanto/Bayer, Dupont/Dow, Syngenta/ChemChina e Basf), dependendo apenas dos trâmites regulatórios. Segundo Arlindo de Azevedo Moura, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), as empresas diminuem custos com fusões, mas a redução não é repassada para o mercado. Opinião semelhante é compartilhada por Marcos da Rosa, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil). Segundo o executivo, o aumento da produtividade no campo tem sido eliminado pelos custos dos insumos. Com as fusões, diz ele, poucas empresas vão dominar todas as etapas da cadeia, de sementes a defensivos – o que dará origem a monopólios que vão do plantio à colheita.

 

Empresa de ônibus também quer inovar

Em tempos de aplicativos de transporte como Uber, 99 e EasyTaxi, além do compartilhamento de carros e caronas, a empresa Clickbus, de vendas de passagens de ônibus, tentará defender seu lugar ao sol. A empresa, que faturou R$ 300 milhões no ano passado, tem como meta alcançar a marca de R$ 1,5 bilhão em cinco anos. Para isso, investirá pesado em tecnologias para agilizar a venda por celular. Não é uma meta impossível. O mercado de ônibus movimenta R$ 40 bilhões por ano.


R$ 4,6 bi

É quanto a Kroton Educacional, maior empresa de ensino superior privado do Brasil, pagou pela Somos Educação, dona das editoras Ática, Scipione e Saraiva, do Sistema Anglo e da escola de idiomas Red Ballon. O negócio depende agora de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Novo seguro inspirado no Uber e Airbnb

Lançada em janeiro, a startup Pier quer mudar o conceito de seguros no país usando tecnologia para agrupar pessoas que queiram compartilhar riscos. Por enquanto, é possível proteger iPhones contra roubos e furtos. O modelo é baseado em um conceito chamado DAO, adotado em negócios como Uber e Airbnb. Na sexta-feira 13, a Pier pagou o primeiro reembolso de um iPhone X roubado em São Paulo. Depois de ser notifacado, o processo levou apenas 25 minutos.

Supremo acaba com disputa nos portos que durava 20 anos

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal acabou com disputa judicial que durava 20 anos. O STF determinou que terminais portuários terão de pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano referente às áreas da União que ocupam. O montante a ser pago à cidade de Santos, que abriga o maior porto do Brasil, é de cerca de R$ 600 milhões. A decisão final do STF representa uma derrota à Petrobras, que havia contestado a cobrança de IPTU em uma área ocupada pela empresa no Porto.

RAPIDINHAS

l Aos 87 anos, Warren Buffett (foto), o maior investidor do mundo, quer desacelerar. O americano anunciou ontem que deixará o conselho de administração da Kraft Heinz, empresa que pertence a ele e ao fundo 3G Capital, do brasileiro Jorge Paulo Lemann. O motivo alegado por Buffett é o desejo de viajar menos.

l O peruano Miguel Inchaustegui, presidente do Congresso Internacional de Relações Comunitárias, virá ao Brasil amanhã para se reunir com empresários e economistas do país. Sua missão: ensinar como ter uma boa relação com a comunidade e, por consequência, reduzir embates trabalhistas e judiciais.

l Segundo ele, com menos paralisações, as empresas deixariam de perder milhões todos os anos. “Se a companhia tem maior contato com as partes interessadas, pode reduzir a geração de conflitos e promover o desenvolvimento sustentável nas áreas onde opera”, afirma Inchaustegui. O evento será promovido pela Aberje Trends.

l Detentora dos direitos da série Breaking Bad, um dos maiores sucessos da história da televisão, a Sony está processando uma empresa americana que lançou, sem a devida autorização, a cerveja “Breaking Bud”. Apesar de ter acabado em 2013, a série ainda é recordista em produtos licenciados.


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