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Estado de Minas

Fecomércio de Minas terá eleição concorrida em maio


postado em 23/03/2018 06:00 / atualizado em 23/03/2018 08:26

 

Nadim Donato quer reformular entidade e valorizar interior (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
Nadim Donato quer reformular entidade e valorizar interior (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) terá acirrada disputa este ano, nas eleições de 16 de maio. Isso porque empresários do setor de todas as regiões de Minas Gerais lançaram ontem, no Automóvel Clube de Belo Horizonte, a chapa Renova, que faz oposição à atual diretoria, em busca de reeleição. Encabeçam a Renova, Nadim Donato, presidente do Sindicato de Lojistas de Belo Horizonte (Sindilojas-BH), e Emerson Beloti, presidente do Sindicato do Comércio de Juiz de Fora (Sindicomércio/JF), tradicionais varejistas dedicados há muitos anos ao setor.

Para Nadim Donato, a chapa Renova traduz o momento que o país está vivendo, de necessidade de mudanças e de renovação. “Ela foi construída com o passar dos anos, em que fomos vendo as coisas ocorrerem de forma errada na Fecomércio. A nossa ideia é reformular a federação e fazer com que ela desenvolva todos os sindicatos, principalmente os do interior, para que eles se tornem cada vez mais fortes”, afirma o empresário.

O prazo para registro de chapas ao pleito termina em 3 de abril e só podem votar os sindicatos filiados. “Antes, a Federação tinha 29 sindicatos e hoje conta com 40. Entendemos que esse número ainda é muito pouco. Por exemplo, a nossa coirmã Fiemg (Federação das Indústrias de Minas Gerais) tem hoje mais de 100 sindicatos filiados a ela. Assim, como é que uma federação do comércio pode contar somente com 40? Este também é um dos nossos projetos, ou seja, ampliar o leque, trazer o maior número de sindicatos representativos do estado de Minas Gerais para que a Federação possa ter de 100 a 150 sindicatos”, afirma Nadim.

O mandato é de quatro anos na instituição, renováveis por mais quatro. “Uma das metas que a gente pretende alcançar é essa mudança estatutária, para que o presidente eleito possa ter um mandato de quatro anos, com direito a apenas uma eleição. Hoje não é assim, tanto é que o presidente atual está tentando o seu terceiro mandato”, ressalta o empresário.

“Entendemos que a entidade está utilizando a questão financeira dela para situações que não interessam aos associados. Diante disso, queremos uma transparência nos números, colocar o dinheiro utilizado do empresário para o empresário em treinamentos, cursos, em situações que o protejam de ações contra o município, o estado, a Federação, enfim, para proteger os interesses dos comerciantes de bens e serviços. A Renova conta com 70 empresários. Isso, porque houve uma mudança estatutária que aumentou o número de diretores. Entendemos que é desnecessário, mas como o estatuto obriga, estamos fazendo desta maneira”, explica Nadim.

O atual presidente da Fecomércio-MG, Lázaro Luiz Gonzaga, confirmou que é candidato à reeleição. O empresário enfrenta processo judicial por suposto desvio de recursos da instituição, conforme denúncia feita pelo então promotor Eduardo Nepomuceno, da Promotoria de Defesa do Patrimînio Público de BH, e aceita pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM).


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