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Estado de Minas

A (inexplicável) novela da privatização da Eletrobras - MERCADO S/A

Convenhamos, não há outra resposta que não seja esta: sim, a privatização é boa para o país


postado em 12/01/2018 12:00 / atualizado em 12/01/2018 07:59



Vamos deixar a questão ideológica de lado e responder à seguinte pergunta: a privatização da Eletrobras é boa ou ruim para o Brasil? Basta dar uma espiada nos números da empresa para chegar a uma conclusão. Para não entrar em colapso, a Eletrobras precisa de uma aporte de R$ 10 bilhões, dinheiro que sairá, claro, do Tesouro Nacional – ou, melhor dizendo, do seu bolso. Convenhamos, não há outra resposta que não seja esta: sim, a privatização é boa para o país. Nos últimos meses, o debate ganhou contornos de novelão mexicano. O governo pretendia aprovar a desestatização por meio de uma medida provisória (MP), mas depois o presidente Michel Temer optou por um projeto de lei (PL) para reduzir resistências de parlamentares. O PL sobre a desestatização deverá ser enviado pelo governo ao Congresso pouco antes do final do recesso parlamentar, em fevereiro. Ontem, liminar suspendeu o trecho da MP que retirava vetos à desestatização da empresa, e outros embates jurídicos vieram. Ninguém sabe quais serão os próximos passos. A única verdade é que  os brasileiros continuam a perder dinheiro com o vaivém infernal.

"Posso dizer quase com toda a certeza do mundo que as moedas virtuais terão um fim ruim"
Warren Buffet,dono da Berkshire Hathaway e maior investidor do planeta

No turismo de luxo, férias sem crise
A indústria do turismo de luxo ignorou a crise. Uma das líderes nesse segmento, a Zarpo, agência on-line com foco em pacotes 5 estrelas, registrou receita de R$ 185 milhões no ano passado, crescimento de 15% em relação a 2016. Segundo o CEO e cofundador da empresa, o francês Alexis Manach, a expectativa de expansão para 2018 é de 35% no mercado nacional. A empresa também quer aumentar em 10% o número de membros cadastrados na plataforma, que atualmente são 6 milhões.

IBM, a empresa mais inovadora do mundo?
Um dos critérios para definir a capacidade de inovação de uma empresa é o número de patentes registradas. Nesse aspecto, a IBM está muito bem servida. Em 2017, a gigante fundada em 1911 – e que nos últimos anos perdeu relevância para rivais mais agressivos – liderou o número de patentes nos Estados Unidos, com um total de 9.043. A Apple, tradicional campeã nesse ranking, ficou apenas na 11ª posição. Com 660 patentes, o Facebook apareceu pela primeira vez entre os 50 primeiros colocados.

3,5%
É quanto caiu a inadimplência do consumidor em 2017, segundo pesquisa da Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Na avaliação da SCPC, as quedas refletem a redução do consumo provocada pela crise econômica.

China In Box e o restaurante-contêineres
A rede de restaurantes China In Box e Gendai, com 223 lojas e faturamento de R$ 430 milhões no ano passado, utilizará uma estratégia inédita para ampliar as suas operações. Para atingir a meta de expansão de 10% em número de unidades e receita, lançará restaurantes-contêineres em grandes cidades brasileiras. A grande vantagem, segundo o CEO Robinson Shiba, é o retorno rápido ao investidor. Em vez de desembolsar a partir de R$ 400 mil por uma unidade, o contêiner custará cerca de R$ 350 mil.

RAPIDINHAS

Uma das mais tradicionais instituições de ensino do Rio de Janeiro, o Centro Universitário Celso Lisboa desenvolveu uma nova ferramenta que aumentará em 30% a receita da universidade neste ano, segundo cálculos do CEO da Celso, Rodolfo Bertolini.

Trata-se de uma metodologia chamada “Liga”, que consiste em aulas ministradas por dois professores mestres ao mesmo tempo, com apoio da tecnologia e sem provas convencionais. As avaliações são feitas com base nos projetos desenvolvidos pelos alunos. O objetivo, diz Bertolini, é que os estudantes formulem ideias próprias e não apenas recebam o que é  oferecido pelos professores.

A queda acentuada do número de pedidos de recuperação judicial no Brasil (o recuo foi de 23,8%, segundo a Serasa Experian) está forçando os escritórios especializados nessa área a se reinventar. Um exemplo disso é a consultoria Alvarez & Marsal.

Em vez de organizar a recuperação judicial, ela está se dedicando a serviços de administração, como redução de custos e melhorias operacionais. A nova área responderá, já em 2018, por 25% de todo o faturamento do escritório brasileiro da consultoria.

 

 


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