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Estado de Minas

Comerciantes de BH aderem à Black Friday

Pelo menos 15 mil estabelecimentos do Comércio de BH oferecem hoje preço menor para fisgar clientes na Black Friday. Mas consumidores mostram descrença com as promoções


postado em 24/11/2017 00:12 / atualizado em 24/11/2017 08:22

Nesta que já é a mais importante data do varejo, cerca de 15 mil estabelecimentos comerciais de Belo Horizonte aderem hoje à Black Friday, segundo estimativa de Marco Antônio Gaspar, vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

 

Se por um lado, pesquisa da entidade indica que 52% dos consumidores não pretendem mudar a sua rotina nesta data, a aposta do comércio é para atrair mulheres das classes A e B, com idade entre 25 e 34 anos, mais predispostas a gastar, segundo dados de survey realizado pela CDL com 200 consumidores. A expectativa é de que esse perfil gaste, em média, R$ 170 no frenesi das compras.

 

Diretamente importado da cultura norte-americana, o dia nacional dos descontos não apenas se iniciou em centros comerciais, como o Boulevard Shopping e o Shopping Cidade, antes desta sexta-feira de ofertas, como também promete se estender ao longo de toda a semana que vem, naquela que já está sendo chamada de “black week”. Nos shoppings Minascasa e o Ponteio Lar Shopping vários lojistas vão adotar essa estratégia.

 

Em outros centros comerciais, como o Minas Shopping e o Itaú Power Shopping, a queima vai se alongar apenas pelo fim de semana. “As lojas devem prosseguir com a liquidação enquanto houver saldo das mercadorias”, considera Gaspar.

 

Entretanto, pelo menos oficialmente, malls do grupo Multiplan – BH Shopping, DiamondMall e Pátio Savassi – prometem até 70% de desconto, mas, nesse caso, as promoções serão somente hoje.

 

Se, por um lado, em todos os centros comerciais empresários estão animados, por outro, partilham de uma certeza: o consumidor não é bobo. E está desconfiado, sentimento que se soma a um orçamento apertado. “Todos os lojistas sabem que fingir a promoção não pega. O consumidor tem o mundo à mão com seu smartphone e pode consultar e comparar preços”, acrescenta Gaspar.

 

Expectativa

 

As expectativas de venda não são lineares. “Há estabelecimentos que não trabalham a data. Mas quem trabalha alcança movimentação de vendas até 10 vezes maior”, afirma Gaspar.

 

“Várias pessoas que planejam comprar um produto de maior valor agregado, do tipo uma geladeira ou uma televisão, um terno, seguram a demanda à espera da melhor oportunidade de preço. E é isso o que acontece na Black Friday”, considera Gaspar, acrescentando que em decorrência da perda do poder de compra das famílias brasileiras, o consumo esta mais refletido e mais planejado.

 

Entretanto, o comércio distingue muito bem o dia dos descontos do período natalino. “Vendas de Natal se aquecem depois de 30 de novembro, quando o décimo-terceiro começa a ser pago. É um momento diferente”, diz ele.

 

Na onda da liquidação, alguns supermercados também surfam na sexta-feira preta. O Extra do Minas Shopping é um deles, e antecipou as ofertas para os clientes do clube de fidelidade. Outros trataram de iniciar ainda mais cedo as promoções. É o caso do Walmart do Itaú Power Shopping, desde quarta-feira com cerca de mil produtos em promoção.


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