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Estado de Minas

Universidades fe­de­rais vão contratar 1,9 mil professores e técnicos

Por­ta­ria au­to­ri­za concurso para recrutar 1,2 mil pro­fes­so­res e 700 téc­ni­cos ad­mi­nis­tra­ti­vos pe­las universidades. Uni­da­des de en­si­no de Mi­nas se­rão be­ne­fi­ci­a­das com 238 no­vos pos­tos


postado em 20/10/2017 06:00 / atualizado em 20/10/2017 07:31

Por­ta­ria in­ter­mi­nis­te­rial pu­bli­ca­da on­tem au­to­ri­za a cria­ção de 1,9 mil va­gas em uni­ver­si­da­des fe­de­rais em to­do o Bra­sil. Des­se to­tal, 1,2 mil va­gas são pa­ra con­tra­ta­ção de pro­fes­so­res dos cur­sos su­pe­rio­res e pa­ra as es­co­las bá­si­cas e téc­ni­cas li­ga­das às uni­ver­si­da­des e 700 pa­ra car­gos téc­ni­co-ad­mi­nis­tra­ti­vos. Pa­ra Mi­nas Ge­rais, são des­ti­na­das 238 va­gas, sen­do 152 pa­ra pro­fes­sor de en­si­no su­pe­rior. A por­ta­ria foi as­si­na­da pe­los mi­nis­tros da Edu­ca­ção, Men­don­ça Fi­lho, e do Pla­ne­ja­men­to, De­sen­vol­vi­men­to e Ges­tão, Dyo­go de Oli­vei­ra.


No es­ta­do, a maio­ria das no­vas va­gas se­rá des­ti­na­da à Uni­ver­si­da­de Fe­de­ral de La­vras (Ufla), no Sul de Mi­nas, que es­tá au­to­ri­za­da a fa­zer 58 con­tra­ta­ções. A Uni­ver­si­da­de Fe­de­ral do Je­qui­ti­nho­nha e Mu­cu­ri (UFJVM) é a se­gun­da, re­ce­ben­do 36 va­gas, se­gui­da da Uni­ver­si­da­de Fe­de­ral de São João del-Rei (SJDR), com 20 pos­tos. Já a Uni­ver­si­da­de Fe­de­ral de Mi­nas Ge­rais (UFMG) não foi con­tem­pla­da com ne­nhu­ma no­va va­ga de pro­fes­sor.

Em re­la­ção aos pro­fes­so­res de es­co­las bá­si­cas e en­si­no téc­ni­co, a por­ta­ria abre no­ve va­gas pa­ra Mi­nas en­tre cin­co fun­da­ções e es­co­las li­ga­das às uni­ver­si­da­des. Os ser­vi­do­res téc­ni­cos tam­bém te­rão re­for­ço de no­vos co­le­gas. Se­rão 77 no­vos pro­fis­sio­nais. Mais uma vez, a Ufla se­rá a maior con­tem­pla­da, com 30 va­gas – 10 nes­te ano e 20 em 2018. A UFMG foi a se­gun­da maior be­ne­fi­cia­da, com 13 no­vos pos­tos de tra­ba­lho.

De acor­do com o mi­nis­tro Men­don­ça Fi­lho, a me­di­da vi­sa re­com­por par­te dos qua­dros das uni­ver­si­da­des que vêm sen­do es­va­zia­dos nos úl­ti­mos anos. “Es­sa li­be­ra­ção é im­por­tan­te pa­ra que as uni­ver­si­da­des fe­de­rais con­ti­nuem ofe­re­cen­do seus cur­sos de gra­dua­ção com a qua­li­da­de já re­co­nhe­ci­da pe­la so­cie­da­de bra­si­lei­ra. Tam­bém rea­fir­ma­mos nos­so com­pro­mis­so e do go­ver­no fe­de­ral com o en­si­no su­pe­rior”, des­ta­ca.

OR­ÇA­MEN­TO Se­gun­do o Pla­ne­ja­men­to, as con­tra­ta­ções, a maio­ria pre­vis­ta pa­ra 2018, es­tão con­di­cio­na­das à au­to­ri­za­ção no or­ça­men­to do pró­xi­mo ano pe­la pas­ta. As uni­ver­si­da­des têm au­to­no­mia pa­ra au­to­ri­zar os pró­prios con­cur­sos pú­bli­cos, po­rém, de­pen­dem do or­ça­men­tá­rio pa­ra am­pliar seus qua­dros. Os con­cur­sos pú­bli­cos nos ór­gãos e en­ti­da­des do Po­der Exe­cu­ti­vo Fe­de­ral per­ma­ne­cem sus­pen­sos den­tro dos es­for­ços de ajus­te fis­cal, com no­vas au­to­ri­za­ções res­tri­tas a si­tua­ções ex­cep­cio­nais.

De acor­do com o Mi­nis­té­rio da Edu­ca­ção (MEC), a prio­ri­da­de pa­ra a des­ti­na­ção das no­vas va­gas é pa­ra preen­chi­men­to de par­te do qua­dro das qua­tro uni­ver­si­da­des mais no­vas, cria­das em 2013. Além dis­so, aten­de­rá à ex­pan­são dos cur­sos de me­di­ci­na; am­plia­ção de câm­pus e re­gu­la­ri­za­ção de dé­fi­cit de téc­ni­cos ad­mi­nis­tra­ti­vos de­cor­ren­tes de de­ci­sões ju­di­ciais.

A úl­ti­ma li­be­ra­ção de con­tra­ta­ção de pro­fes­so­res ocor­reu em agos­to de 2015, quan­do fo­ram au­to­ri­za­das 880 va­gas pa­ra con­tra­ta­ção no âm­bi­to do pro­gra­ma de am­plia­ção dos cur­sos de me­di­ci­na. No ca­so do qua­dro téc­ni­co-ad­mi­nis­tra­ti­vos, a úl­ti­ma li­be­ra­ção de va­gas foi em abril de 2014.

Ain­da se­gun­do o MEC, no úl­ti­mo dia 5 foi li­be­ra­do R$ 1,2 bi­lhão pa­ra uni­ver­si­da­des e ins­ti­tu­tos fe­de­rais em to­do o país. “O va­lor cor­res­pon­de ao re­pas­se fi­nan­cei­ro pa­ra as ins­ti­tui­ções fe­de­rais, a 100% da as­sis­tên­cia es­tu­dan­til, ao au­men­to de 5 pon­tos per­cen­tuais no li­mi­te de em­pe­nho do or­ça­men­to pa­ra cus­teio e 10 pon­tos per­cen­tuais pa­ra in­ves­ti­men­to”, in­for­ma a pas­ta.


Cai nú­me­ro de ser­vi­do­res

 

O número de servidores do Executivo caiu 4.292 entre janeiro e setembro deste ano, segundo o Ministério do Planejamento. O número refere-se ao salto entre o total de servidores que ingressaram por concurso público e os que se aposentaram em 2017. No período, 14.934 pessoas entraram no serviço público, enquanto 19.226 servidores se aposentaram. A redução ocorre num momento em que o governo lança medidas de reforma nas carreiras do funcionalismo e contenção de despesas com os diversos auxílios que hoje são concedidos aos servidores, além da implantação efetiva do teto salarial no serviço público. As medidas, no entanto, ainda não foram enviadas ao Congresso. Segundo as informações de setembro, trabalham no Executivo Federal 634.904 servidores civis, com uma despesa total de R$ 7,9 bilhões.

 

 


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